Opinião

VAI COMEÇAR A GUERRILHA

Depois de conhecida a decisão de Carlos César de não se recandidatar a mais um mandato na Presidência do Governo Regional, o Partido Socialista reuniu os seus órgãos regionais e, no cumprimento dos seus estatutos, escolheu o candidato à Presidência do Governo dos Açores em Outubro de 2012. Vasco Cordeiro recebeu a confiança dos membros do Secretariado Regional e da Comissão Regional do PS, por unanimidade, em votação secreta. Vasco Cordeiro representa uma nova geração de políticos nos Açores e concilia, como ninguém, a juventude, ambição e inconformismo próprios das novas gerações, com a experiência e a responsabilidade institucional que o cargo a que se candidata exige. É a melhor escolha e, de longe, a melhor opção para liderar os destinos dos Açores nos próximos anos. Estão assim clarificadas as escolhas de cada Partido para as próximas eleições regionais. Agora, pelo que assistimos nos últimos tempos vai começar a guerrilha do PSD contra Vasco Cordeiro. Tudo é pretexto para atacá-lo. Tudo serve para provocar ruído mediático. Tudo é utilizado para denegrir a imagem e a credibilidade política e pessoal de Vasco Cordeiro e dos dirigentes do PS. É mau sinal. Muito mau sinal de um PSD/Açores que, pelos vistos, vai se entreter a discutir nomes e não projectos. Mas, em bom rigor, esta estratégia tem uma lacuna subjacente. A lacuna que resulta da total ausência por parte do PSD de propostas concretas e sérias para apoiar as famílias e as empresas nestes momentos mais difíceis. É que uma conferência de imprensa ou uma visita não são sinónimos de propostas credíveis e sérias. É preciso trabalhar, quantificar e sustentar devidamente declarações de intenção superficiais e circunstanciais para que estas se transformem em propostas e medidas concretas. Por isso, por tudo o que já vimos e que, certamente vamos continuar a ver por parte do maior partido da oposição nos Açores, os ataques a Vasco Cordeiro e ao PS vão intensificar-se. Não interessam as razões, não interessa se é verdade ou não, não interessa a justificação, o importante é criar mossa no candidato do PS e no Governo, mesmo que para isso se ponha em causa a imagem dos Açores no exterior. Se o PSD/Açores dedicasse um décimo deste esforço e nervosismo com o PS/Açores à elaboração de propostas úteis aos açorianos, de certeza que seria mais útil aos açorianos.