No exercício normal de banalidades e de superficialidades que nos tem oferecido a Sra. Presidente do PSD/Açores nos seus actos de pré-campanha, fala agora do apoio aos transportes dos nossos produtos como se não existisse, julgando que uma mentira dita muitas vezes passa a ser verdade e querendo, desta forma, atingir o candidato do PS à Presidência do Governo.
É, por isso, necessário repor a verdade e abordar esta importante temática com seriedade.
Neste momento, está a ser preparada, para ser enviada aos Parceiros Sociais, uma proposta de revisão do Sistema de Apoio à Promoção dos Produtos Açorianos, nomeadamente, ao nível da apresentação de candidaturas, simplificação de procedimentos, apoios ao transporte, aquisição de embalagens e participação em feiras.
O actual sistema prevê o apoio ao transporte em 90% para os operadores estabelecidos nas ilhas de Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Pico, Flores e Corvo, em 75% para os operadores estabelecidos nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial, na comercialização de frutas, flores e plantas ornamentais e em 50% para os operadores estabelecidos nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial, na comercialização dos restantes produtos.
A indústria de lacticínios da Região cresceu 47% nas suas exportações ao longo dos últimos 15 anos e diversificou muito os seus mercados e os produtos que produz e comercializa. É indiscutível que esse crescimento só tem sido possível pela melhoria da qualidade dos seus produtos.
Está tudo bem? Claro que não, temos a humildade de reconhecer que é sempre preciso melhorar e continuar a trabalhar para valorizar cada vez mais os nossos produtos, quer no abastecimento do mercado local, quer na diminuição de importações e aumento de exportações. Mas devemos fazê-lo de forma séria e consistente.
Enquanto o PSD/Açores está empenhado em fazer guerrilha constante ao Dr. Vasco Cordeiro, a nossa motivação é continuar a trabalhar para minimizar o efeito de uma das maiores crises económicas e financeiras mundiais dos últimos 100 anos e continuar a desenvolver a nossa Terra, porque isso é que verdadeiramente interessa.