Opinião

Por um projeto concreto para os Açores

À medida que Outubro se aproxima, assim se acentua o frenesim político nos Açores. Reflexo disso, são as crónicas de opinião e as redes sociais que mergulham muitas vezes num discurso de puro ódio e maledicência, sendo escassos no debate de ideias e de propostas. Assumo e apoio frontalmente a candidatura do Dr. Vasco Cordeiro porque, a meu ver, é a única que tem vindo a apresentar propostas concretas e viáveis, com linhas orientadoras muito bem definidas. Quando Vasco Cordeiro fala na RTP/Açores; explica o financiamento, define a estrutura de uma empresa 100% pública e regional, a contratação dos recursos humanos atualmente ligados à casa. Quando Vasco Cordeiro fala no apoio à competitividade das empresas açorianas e aumento dos postos de trabalho na Região; avança com um programa de integração de Estagiários L e T nos quadros das empresas açorianas, inova na criação de uma Carta Regional das Obras Públicas, ajudando as empresas de construção civil a melhor gerir e a expandir os seus postos de trabalho. Quando Vasco Cordeiro fala na melhoria do ensino na Região; promove a criação da figura de Tutor no Ensino Profissional para um acompanhamento individualizado ao aluno; avança com a proposta da criação de uma nova escola nos Arrifes (melhor dotando o mais populoso concelho dos Açores); defende que o professor deve ensinar mais e fazer menos burocracia; garante o seu apoio à Universidade dos Açores através de um apoio por produtividade que pode ir até aos 6 milhões de euros. Quando Vasco Cordeiro fala na defesa da produção regional; aponta a melhoria da comercialização dos produtos açorianos junto de estabelecimentos hoteleiros e de restauração; explica que fará a economia açoriana crescer através da criação de uma Via Verde de Exportação, permitindo maiores apoios financeiros à exportação de produtos made in Açores e uma desburocratização de todo o processo. Em simultâneo, no maior partido da oposição – o PSD/A da Dra. Berta Cabral –, o discurso assume contornos muito mais genéricos. Não basta dizer que é “preciso apoiar os empresários”, “ajudar as crianças e os jovens”, “defender os idosos”. Não basta fazer guerrilha política com base em meia dúzia de argumentos, como o “fim de ciclo”, o “desnorte”, o “nervosismo” e o “os últimos 16 anos foram uma desgraça para os Açores”. Não são de bom augúrio as afirmações de Berta Cabral, quando esta afirma que “pretende conquistar os Açores para o PSD” e que “Passos Coelho é o Primeiro-Ministro que Portugal precisa e que os Açores merecem” – o responsável pelo corte dos subsídios de Natal e de Férias, pela eliminação de feriados e pelo aumento desenfreado da carga fiscal. Certo é que a “negociadora implacável” – e mandatária de Passos Coelho na Região – não foi capaz de travar a implementação da “janela” na RTP/Açores nem o encerramento da Repartição de Finanças na Calheta de S. Jorge. Em Outubro, iremos eleger democraticamente o(a) próximo(a) Presidente do Governo Regional da Região Autónoma dos Açores. Façamo-lo em consciência. Pelo projeto que mais garantias dá de um futuro próspero para os Açores.