O aumento da nossa competitividade está intrinsecamente ligado à criação e incremento de políticas de emprego. Essa linha pela qual nos devemos orientar desempenha um papel fulcral e é, efetivamente, o motor para o desenvolvimento de todo o nosso tecido económico.
A entrada em vigor do próximo Quadro Comunitário de Apoio desempenhará um papel de tremenda relevância no contexto da Empregabilidade e Formação, traçando o objetivo do fomento da inserção no mercado de trabalho, como reflete o Plano Regional dos Açores para 2015. Não obstante a tendência que temos vindo a observar para a estabilização e progressiva redução das taxas de desemprego, será sempre imperativo que maiores esforços sejam desenvolvidos no sentido de uma redução ainda mais acentuada desse número que ainda tantos açorianos afeta.
O desemprego jovem é, por sua vez, um adversário que temos que continuar a encarar de frente, com medidas que efetivamente possam contribuir para o fomenta toda empregabilidade desses mesmos jovens e, consequentemente, do seu desejo de se manterem nos Açores e de enriquecer a nossa Região com os seus contributos.
Não é tarefa fácil. Não obstante, queremos que os nossos jovens cá fiquem, trabalhem e que continuem a ser uma mais-valia para a Região. Num cenário em que também os Açores correm o risco de uma emigração jovem crescente, urge o fomento de mais e melhores condições para que eles aqui se fixem. Variados esforços têm sido envidados nesse sentido. Os Programas ESTAGIAR, que já se transformaram em expectativas fiáveis dos nossos jovens em terem uma primeira experiência profissional após o fim dos seus cursos e que já beneficiou um elevadíssimo número de recém-licenciados, conjugados com o Programa de Incentivo à Inserção de Estagiários, são bons exemplos do empenhamento do Governo Regional em criar condições de inserção laboral para os nossos jovens.
Mas este é um trabalho que depende de ambos os lados. Aos jovens exige-se também que sejam criativos e empreendedores e que desenvolvam projetos que não só contribuam para a criação do seu próprio emprego como também para o desenvolvimento económico da Região, criando valor real. O empenhamento do Governo Regional, espelhado também no Plano Regional para 2015, na criação de um ecossistema empreendedor, que fomente uma nova cultura empresarial, convida também os nossos jovens a aproveitarem a panóplia de programas de apoio ao empreendedorismo que são disponibilizados e que assim contribuam também para o alargamento da competitividade da nossa economia, com projetos inovadores e geradores de riqueza.
Em todo este contexto, o aumento da competitividade e da empregabilidade é vetor essencial que tem no horizonte o crescimento económico dos Açores e o consequente aumento do bem-estar da nossa população, proporcionando também às nossas empresas condições que lhes permitam desenvolver a sua atividade de forma a crescerem e concorrerem fortemente no mercado, assimilando recursos humanos pelo caminho, à medida das suas necessidades (assim o queira, também, o bom desenvolvimento do ecossistema económico da Região).
A estratégia concatenada de desenvolvimento económico e social vertida nas medidas que compõem o Plano Regional para 2015 demonstram, mais uma vez, que a preocupação principal deste Governo Regional é a mesma que sempre foi: a melhoria das condições de vida dos açorianos. Bem hajam aqueles que, todos os dias, trabalham zelosamente para este objetivo.