“Short MessageService”. O primeiro foi enviado há pouco mais de vinte anos.
A malta nova criou, aliás, uma sub -linguagem, cujo significado e consequências ainda não descortinamos bem, aliando convenientemente o novo meio à lei do menor esforço.
Mas ao sms ninguém escapa. Nem sequer o Primeiro-Ministro, vindo das Jotas e colega de Academia de Relvas: “Caro Pedro, estou exausto e deveras aborrecido. Demito-me. De forma irrevogável”. Terá sido assim, o sms de Portas para Passos, naquele fatídico dia em que a coligação tremeu e Cavaco sonhou agrilhoar o PS?
A exatidão é inimiga da novela cor-de-rosa. Mas Passos não resistiu a autorizar a revelação, logo depois do recasamento de finesse…
Os meus filhos, naturalmente, diriam: “Bro, acabou juntanço, não à volta tásse bem, yoh!”…
E Mota Amaral, comprovadamente tentado pelas modernices, depois do 69 de boca, que sms terá mandado a Freitas, logo que desconfiou do seu despedimento da lista à Assembleia Nacional?
E Artur Lima, depois da romantice da coincidência horária das declarações aos OCS, para anúncio do arranjo regional, que desenganado e colorido sms mandou a Freitas?...
Já foi tempo em que a curiosidade era à janela… e mirava a vizinha!