Opinião

Renovada confiança

Há cerca de uma semana, Vasco Cordeiro anunciou publicamente a sua intenção de se recandidatar à liderança do PS/Açores, trajeto natural de quem sabe o que quer e o que defende como o melhor para os Açorianos e para os Açores. De facto, Vasco Cordeiro iniciou o seu primeiro mandato como Presidente do Governo dos Açores, em final de 2012, em condições extremamente adversas. Uma crise financeira internacional obrigou à maior retração do sistema bancário das últimas décadas, estávamos sob o jugo de um Governo da República demasiado austeritário e que reduziu drasticamente o rendimento das famílias e das empresas, retraindo a economia com efeitos muito significativos no emprego e nos indicadores sociais. Nesta legislatura, houve ainda alterações que marcaram profundamente a vida na nossa Região, tais como o fim do regime de quotas leiteiras, a instabilidade dos preços dos produtos lácteos nos mercados internacionais, a redução significativa da atividade norte-americana na Base das Lajes e uma transição demasiado demorada entre quadros comunitários de apoio, que atrasou a disponibilização dos correspondentes recursos financeiros à Região. Ainda assim, nos Açores há hoje mais 8.457 Açorianos empregados do que em 2012 e menos 4.826 Açorianos desempregados do que quando o executivo regional de Vasco Cordeiro iniciou este mandato. Ainda assim, os Açores foram a região do país com maior crescimento da atividade económica em 2014, registando um crescimento de 1,05% do seu PIB, um crescimento superior à média nacional. Ainda assim, o Indicador de Atividade Económica, em números avançados pelo Instituto Nacional de Estatística, revela que os Açores passaram de uma retração de 3% em 2012, para um crescimento de 2,8% na atualidade. Um facto verdadeiramente assinalável e deliberadamente ‘esquecido’ pela oposição. Confrontado com as dificuldades, o Governo de Vasco Cordeiro assumiu uma postura proativa, lançando a Agenda Açoriana para a Criação de Emprego e Competitividade Empresarial e, deste modo, beneficiando desde 2012, 33.309 Açorianos, apoiando 2.719 empresas e criando, diretamente, 3.466 novos postos de trabalho. Os Açores têm, hoje, o mais abrangente, intenso e inovador sistema de apoios ao empresário do país: o Competir+. Negociámos, com sucesso, um novo Quadro Comunitário de Apoio. Introduzimos um novo modelo de acessibilidades aéreas à nossa Região, com reflexos óbvios e positivos nos números do Turismo. Outra marca desta legislatura tem sido o investimento em valências sociais. Nos Açores, aumentámos apoios sociais como o Complemento Regional de Pensão (cheque pequenino) ou o Complemento Açoriano do Abono de Família para Crianças e Jovens. Em 2016, o Governo dos Açores lançará mais 12 investimentos, entre creches, jardins-de-infância, ATL e centros intergeracionais, reforçando a política de apoio à infância e às famílias açorianas. Desde 2012, o Governo de Vasco Cordeiro já investiu 10 milhões de euros em vários equipamentos de apoio à infância e à juventude na Região. Naturalmente, muito há ainda a fazer. E é bom saber que quem nos conduziu até aqui assim o reconhece, mostrando a ambição de querer fazer mais pela nossa Região. É sob a liderança de Vasco Cordeiro que os Açores têm sabido trilhar o seu próprio caminho, exercendo o seu direito Autonómico, contribuindo para que nos Açores se viva melhor do que em outras paragens. E é com esta vontade renovada, com esta ambição e com a humildade de quem sabe que é possível fazer mais, que Vasco Cordeiro se apresentou aos Açorianos. Continuaremos este trabalho. Estou convicta que 2016 será um ano de renovada confiança.