Em período eleitoral acentua-se o nervosismo do PSD que pontifica numa já recorrente postura de anseio de “terra-queimada”. Fazem-no apelando e incentivando ou procurando promover a insatisfação, perante a total incapacidade de granjear a satisfação com o seu (ausente) projeto e a sua (desconfortável) liderança. Em matéria de obras, diabolizaram o betão e as ditas megas construções, para agora, por exemplo, serem contra qualquer reabilitação de escolas. Aliás, as inúmeras reabilitações no domínio do parque escolar, já realizadas por governos socialistas açorianos, só revelam a má qualidade das edificações deixadas pelo PSD, com raras exceções que confirmam esta regra. Curioso é notar que num partido, cujas lideranças pioraram após Victor Cruz, as posturas eleitorais têm assumido as correrias atrás de tudo aquilo que julgam serem prejuízos eleitorais para o PS. Esta automutilação político-partidária do PSD, por não ser reconhecido por “obras” e ideias de valor, é compensada por “manobras” que exigem a “infantes partidários”, por tentativas de manipulação de “agrupamentos sociais” ou por pretenderem instalar inseguranças. Para quem conhece a história dos governos do PS, esta é uma “coincidência” que vem de longe: manifestações na Madalena no sismo de 1998, ajuntamentos no centro de Saúde da Madalena e junto do Museu do Vinho, etc. por sinal em visitas estatutárias e quase sempre, com certeza “por acaso”, na mesma ilha... Para além de ser uma receita gasta e não apreciada pelos açorianos, pode deixar escapar a má orientação partidária do PSD que transforma o papel da oposição em confusão. “Se a confiança é a mãe dos grandes atos”, a desconfiança também se cola aos que promovem a política dos desacatos e da insegurança.
O projeto do PS/Açores, de novo, mostrou-se mais preocupado com as pessoas e eficaz na defesa intransigente da dignidade dos açorianos, sobretudo dos mais desfavorecidos, no pico da crise que nos assolou. A par das dezenas de obras e do relançamento da construção civil, uma das melhores “obras” da governação socialista açoriana, destes últimos quatro difíceis anos, associa-se às medidas governativas de sensibilidade social contra a defesa do PSD/Açores das más “obras e manobras políticas anti-açorianas” de Passos Coelho.
Mais: O Plano Export Açores do Governo; Menos: o centralismo bacoco de Cavaco na extinção do cargo de Rep. da Rep.