Na Ilha Graciosa vai processar-se uma autêntica revolução em termos energéticos, com a introdução de um sistema pioneiro em que se conjugam a produção eólica com a fotovoltaica e a possibilidade de acumular o excedente em baterias de última geração.
A taxa de penetração da energia com origem em fontes renováveis será, em primeira análise, na ordem dos 65%. O restante poderá ser obtido através da microprodução e da eficiência energética. Para atingir esse desiderato será preciso alterar hábitos de consumo e introduzir dispositivos e programas capazes de ajudar na gestão do consumo.
Este investimento de cerca de 25 milhões de euros permitirá à Ilha Graciosa a sustentabilidade energética que terá impactos nas áreas ambiental, social e económico-financeira.
Esta é mais uma peça das políticas direcionadas para a área energética que está a ser desenvolvida em toda a Região que, em termos de produção de energia alternativa, estará muito acima dos objetivos estipulados pela União Europeia para o ano 2020.
Os ganhos serão óbvios. Em primeiro lugar reduziremos, e muito, a pegada ecológica e teremos, a breve trecho, poupanças consideráveis nos consumos deste importante recurso.
Em 2015, nos Açores, a taxa de penetração era de 33% e prevê-se que daqui a alguns anos essa taxa poderá mesmo ultrapassar os 55%.
As medidas a introduzir na área da energia entre 2016 e 2020 permitirão reduzir as emissões de carbono em 110 mil toneladas e com as medidas previstas executar até ao ano 2030, essa redução será na ordem das 300 mil toneladas.
Estas mudanças nos Açores e na Graciosa, de uma forma mais particular, são ambiciosas e seguem um plano estratégico que mistura a inovação tecnológica com o aproveitamento dos recursos naturais.
Nada mais certo para manter os Açores como um dos melhores locais do mundo para se viver.