Os últimos quatro anos demonstraram que a estabilidade da maioria socialista nos Açores defendeu os açorianos dos ataques do Governo da República do PSD, sem respeito pela dignidade das pessoas e pela nossa autonomia. Reagimos contra as invetivas da destruição do estado social perpetradas pelo PSD, acolhidas silenciosa e de modo cúmplice pelos seus correligionários dos Açores.
Num tempo de incerteza e de insegurança, o Governo do PS/Açores conseguiu muitos resultados económicos positivos nestes últimos 4 anos e deu respostas sociais às pessoas. Hoje, tem um candidato à Presidência do Governo credível e preparado, um programa eleitoral realista, exequível e ajustado aos novos desafios. A força da nossa autonomia reside nesta equação equilibrada entre estabilidade e insatisfação inteligente perante o que se deve retificar e os novos projetos para a os próximos 4 anos. A humildade e resiliência desta postura socialista contrasta com a promessa fácil e pueril dos que já perceberam não granjearem a simpatia e o voto dos açorianos. Por isso, desenganem-se os que não se contêm, revelando uma certa euforia inconsequente quando vislumbram um problema que ainda não foi resolvido. Alguma oposição confunde o grão de areia com o areal. Enquanto isso, alguns partidos insistem nos cenários de medo que só se justificam em relação a eles mesmos. O povo açoriano receia esses partidos que não inspiram confiança. A projeção do medo desvela o estado de espírito em que vivem.
Este “PSD/a” não se distingue dos restantes partidos. Em alguns aspetos é mesmo pior. Contestado internamente, o que se agravou após o afastamento compulsivo de Mota Amaral e da inabilidade na feitura das últimas listas de candidatos, o deputado Freitas carrega o ónus da inexperiência governativa, da superficialidade da mensagem, da síndrome do “estrangeirado na ilha de S. Miguel e do desertor político do dito desertificado Pico”, além de uma certa “irrequietude, intranquilizadora e descredibilizante”junto dos eleitores.
O PS/Açores apresenta-se aos açorianos sereno no bulício e ruído eleitoral, lúcido na apresentação de propostas, determinado e “apaixonado pelo futuro dos Açores”. A vitória dos Açores começa no próximo outubro de confiança e esperança no futuro.
PS: Interromperemos esta coluna por algum tempo. Agradecemos aos leitores do Açoriano Oriental a sua eventual “visita dominical”…