O pragmatismo racional é critério político sensato, se traça bem a bissetriz entre estudos técnicos e aspirações sociais. Na incerteza do “Tera-Mundo” e da “Giga-Economia”, inovar (lat. criar de novo) é construir na mudança. A ciência e a tecnologia tiveram mais um grande impulso com o anunciado voo teste 2020 do projeto Space Rider, que lançado do foguete Vega-C da Arianespace aterrará em Santa Maria. No topo do mapa espacial da ESA, os Açores revelam a dimensão real do nosso valor geoestratégico. O solipsismo partidário, de eternos perdulários, foca-se nos “fastios” corriqueiros. Enrolados numa espécie de antinomias kantianas quando, apanhados de surpresa, “queriam e não querem a reforma do SPER”, “acreditam nos Açores (?), mas não projetam para 2030” e “reivindicam melhorias gratuitas na saúde sem aumento da despesa”. São equações transcendentais! Inovar é trabalhar para que em 2030 se duplique o investimento externo, com sustentabilidade ambiental e sociocultural. Desafios: rentabilizar parques tecnológicos e ganhar projetos tecnológicos emergentes ou, quiçá, do Brexit. O novo ciclo - Açores no futuro- implica estabilidade sociopolítica, segurança, coesão e firmeza negocial.