Na ciência e na transferência do conhecimento para a sociedade o sucesso é moroso e exige uma contínua resposta pública para os interessados no presente, os investigadores, mas também para criar público alvo no futuro. A este propósito, o Governo dos Açores apresentou um conjunto de medidas a implementar até 2020 no valor de 15 milhões de euros. Pouco falado e escrito, mas de importância presente e futura.
As medidas para a internacionalização da ciência , o apoio aos centros de investigação, assim como a participação de investigadores em projetos europeus, potenciam o património científico e contribuem para a participação da produção científica ao nível internacional.
No conjunto das medidas engloba o Plano de Ação para a Cultura Científica e Tecnológica dos Açores (PACCTO Açores), que se desdobra em cinco programas, num investimento global superior a 2,2 mil euros até 2020.
A importância deste pacote tecnológico de investimento em públicos jovens, afirma-se pela necessidade de melhor preparar os jovens nas áreas de STEM– Science, Technology, Engineering and Mathematics - dividindo-se em cinco programas: 'Ciência e Sociedade', 'Ciência na Escola', 'Investigadores e Comunicação Pública de Ciência', 'Ciência Cidadã' e 'Ciência e os Media’.
Não se trata de um plano para esbater indicadores negativos, mas sim de um plano para elevar o potencial positivo de cada jovem, motivando “os jovens para temáticas de caráter científico e tecnológico”. É um plano positivo para a formação de “jovens cientistas”. É um plano de relevante interesse, com irrelevante interesse por parte da imprensa, dos articulistas e dos partidos da oposição.
Que se cumpra na totalidade estas respostas públicas aos jovens em ambiente escolar para que melhorar preparem as suas competências, em particular das tecnologias, engenharias e robótica, para o presente e futuro.
P.S. No artigo da semana passada, a palavra porventura, por erro de formatação, estava erradamente escrita.