Hoje é dia de eleições europeias. Aquelas que têm a mais baixa taxa de participação eleitoral. E a Europa diz-nos respeito: porque a ela pertencemos de pleno direito; porque tal pertença significou uma nova aposta e vocação do Portugal pós-colonial; porque, como se sabia, essa adesão muito contribuiu para consolidar a nossa democratização e o nosso desenvolvimento.
Entre nós, todos temos plena consciência da importância da UE ao nível dos nossos setores tradicionais da economia; e dos novos… Também ao nível das acessibilidades, da formação profissional e da conquista de um estatuto de ultraperiferia, reconhecido nos Tratados.
A crise que a UE atravessa só pode ser de crescimento. E essa Europa tem que retomar o seu pendor social, amigo e promotor da descentralização, da subsidiariedade e das regiões. Garante último da democracia, do Estado Social de Direito e da Paz.
Por isso, somos responsáveis. Pelas nossas ações e omissões. Pelo dever cívico de votar, tão crua e radicalmente igualitário. Opções e propostas não faltam… A Democracia é escolha. E quem se ausenta abdica do seu poder de cidadania.