Opinião

Volframistas

Na 1ª metade do séc. XX houve novos ricos do tungsténio ou volfrâmio, com a Guerra Civil Espanhola e II Guerra Mundial. Garimpeiros ilegais ou “pilhas”, falsos neutros e empresas vendiam o mineral volframite, aos aliados e aos nazis! Também nesta pandemia há “volframistas”. Com ou sem demagogia, certa banca e hospitais privados já deram sinais “volframistas”, a par de vendedores de máscaras, de gel e outros bens de maior procura. Lucros saudáveis não são especulações inaceitáveis, sobretudo, porque agora há mais carenciadas, desempregados, lay off e insolvências. Sim à mão firme das autoridades de fiscalização. Basta de troikas “volframistas” que já praticaram “contrabando de juros e holocaustos de pobreza”. A posição de Costa foi importante, se, a mantiver no Conselho Europeu para impedir mais anos de austeridade. Oxalá não precise da postura da “cadeira vazia” de De Gaulle para com Hallstein. Reivindicar solidariedade na Europa, é praticá-la no País e nas Regiões. Caso contrário teremos que dizer não, a qualquer “caneta volframista”.