Opinião

Abril glocal

Em abril de 74, a minha geração era pré e universitária. Viveu intensamente novos “glocais” (o global e o local), a Liberdade. Hoje, constroem-se significados de Liberdade nas novas gerações, que valorizarão este Direito Constitucional. Um dia, “Trumps, Bolsonaros” e ditadores terão “Nurembergas” para crimes sanitários, ambientais, de direitos humanos e corrupção. Nas crises, torpes e pacóvios da chicana política só acusam. Não compreenderam abril. A humanidade é uma construção social na “glocalização”. O mundo “líquido” é vertigem do tempo, equilíbrio nos desequilíbrios, caos, desigualdades e lei da selva liberal. Abril é justiça social, solidariedade, cooperação, investigação, saúde, educação e o social, tecnologia, segurança, defesa, economia circular, ambiental e indústria. A nossa abordagem restritiva foi lúcida e sensata. Gradualismo na economia não é “reabrir tudo” à força. A saúde não pode regredir. E a Europa, fica (con)finada ou revelará modernidade justa e reflexiva? Com os Açores Primeiro, o 25 de abril é liberdade glocal.