A Lei do Mar, abreviadamente, foi aprovada na Assembleia da República porque o PS votou a favor. Os partidos que se abstiveram não o fizeram porque “queriam mais”, mas sim, porque “acharam que era demais” para o seu afã centralista. A proximidade de eleições regionais explica a abstenção, senão, teriam votado contra. Os muitos centralistas abstencionistas juntaram-se aos poucos deputados centralistas do PS. Centralistas sempre haverá. Se vencidos, como agora, garantimos avanços na Autonomia. Os abstencionistas, tristemente, jogaram a favor do centralismo. Provou-se, também, a fraqueza negocial e a inexistência de influência do líder do PSD/Açores junto de Rui Rio, sobretudo, após o falso anúncio de voto a favor. Hoje, Marcelo tem o ensejo de revelar a confiança na Autonomia. Se o não fizer será mais uma “vichyssoise autonómica” … Na história da Autonomia, o deve e o haver com o centralismo na República mostra que o PSD sempre foi pior para os Açores. Reconfirmaram isso com a inexplicável abstenção na aprovação da Lei do Mare Nostrum.