Em tempos eleitorais assiste-se a um coro de lamúrias, invetivas e oportunismos sempre com o mesmo objetivo: ataque ao partido do Governo e ao próprio Governo. Tudo serve, desde a exigência do pequeno investimento até às ideias mais delirantes, representativas de quem não sente o pulsar social ou não tem a responsabilidade da governação. Há também os que invocam os mais estapafúrdios argumentos para justificar os seus pré-anunciados insucessos eleitorais. É a pandemia, corroborando a boa atuação do Governo, ou, o estafado medo como os eleitores não soubessem optar. Bem vistas as coisas, até agora a grande maioria da oposição não diz o que pensa para o futuro dos Açores. Foca-se, diariamente, na maioria do PS. É muito pouco para preencher ou densificar o discurso da alternância ou da alternativa. Afinal foi o PS e Carlos César que autoimpôs um limite de 12 anos para cada mandato do Presidente do Governo. Por isso, falar no tempo da maioria do PS é admitir o próprio demérito porquanto o PS já fez uma transição em 2012. Enquanto isso, o maior partido da oposição a única mudança que tem feito cinge-se às suas lideranças.... E vamos a caminho da oitava! Alguns comentadores e afins deveriam centrar-se no demérito da oposição. Preferem zurzir em coro numa frente do “todos contra o PS e o Governo”, esquecendo-se que a força socialista reside e vai continuar a alicerçar-se na grande maioria do povo que a elegeu. Esta grande maioria percebe a segurança, a confiança e a esperança que o PS tem dado aos Açores. Mas, também percebe as mudanças positivas ocorridas com os governos socialistas nos Açores. Do outro lado, não há provas dadas como se vê pela ausência de mudanças na maior cidade dos Açores. Aliás, se valesse o argumento do tempo, em Ponta Delgada ele ultrapassa todos prazos de qualquer autarquia e dos próprios governos regionais. Depois, são os mesmos que cantam hossanas à Madeira onde os recordes monopartidários ultrapassam tudo e todos. Porém, a questão não é só de coerência. Antes é de não assumirem o seu demérito. Socorrem-se, amiúde, de entidades que se escondem, ideologicamente, atrás de reivindicações eleitorais. Muitos desses atores são grandes beneficiários do lay-off e de outras medidas positivas decretadas pelo Governo de Vasco Cordeiro, neste tempo de pandemia. Muitos falam com o despudor de quem parece ser possível isolar os Açores do resto da economia global. A tudo isso, o PS responde com maior vontade e ambição, traduzidas na luta incessante pela saúde e melhoria do futuro dos açorianos. A prova mais recente está na vitória que os Açores tiveram em matéria de fundos comunitários. Serão 3257 milhões de euros (M€) conseguidos no acordo entre Vasco Cordeiro e o Governo da República PS, ou seja, mais 92% do que no último quadro comunitário. No Plano de Recuperação Europeu, os Açores conseguiram uma dotação global de 1035,6 M€, em que 720,1 M€ são do Instrumento Recuperação e Resiliência (IRR), que será executado entre 2021-2026, acrescidos de 117,5 M€ provenientes do REACT-EU, a executar até 2023, e, 198 M€ para acudir ao financiamento da recuperação dos estragos do furação Lorenzo. Para garantir segurança sanitária e boa execução dos orçamentos comunitários, as tarefas exigentes que nos esperam precisam de experiência, conhecimento e sensibilidade social. Mais uma vez caberá ao PS levar os Açores para a frente, agigantar e transcender a nossa Autonomia. O Povo dos Açores saberá, de novo, distinguir o (de)mérito.