Opinião

Juntos

No dia 15 de setembro, os Açores regressaram às escolas. Escrevo os Açores porque foi isso mesmo que senti nos dias que antecederam esse regresso e nos dias que se sucederam, até hoje. Tudo foi preparado para que houvesse de facto um regresso seguro às aulas, com orientações claras, dadas pelo Governo dos Açores, e o compromisso empenhado por parte das escolas e das famílias açorianas. Reabrir as escolas, e ter os alunos nas suas atividades letivas presenciais, foi uma prioridade de todos os intervenientes. Por isso, ultrapassaram-se as dificuldades que foram surgindo, corrigiram-se alguns aspetos, montaram-se acrílicos, adequaram-se distanciamentos, distribuíram-se máscaras, coordenaram-se transportes, adaptaram-se cantinas a novos procedimentos, adequaram-se horários, turmas e, enfim, as escolas abriram para receber os seus alunos e demais elementos de toda a comunidade educativa! Não tenho sobre esse regresso quaisquer dúvidas de que, de facto, foi um regresso conjunto, preparado ao pormenor, fazendo o possível e o impossível para que tudo corresse bem. E, na verdade, para gáudio de uns, e pena de outros, correu bem. Agora, é, pois, tempo de continuar atentos, sem pôr de parte o combate firme à desinformação que estes tempos sugerem a muitos, por razões variadas e causas sombrias. É que se é certo que o calendário eleitoral, aliado a todo o contexto pandémico, é elucidativo (quanto baste) relativamente ao que move os diferentes projetos políticos, não é menos certo que o que deve interessar, verdadeiramente, é que este regresso perdure no tempo, sem interrupções, para além das calendarizadas. Bom ano letivo a todos!