Nestas últimas semanas, antes do dia 25 de outubro, com exceção da mentira e dos excessos injuriosos ou caluniosos, em tempos eleitorais quase tudo é visto como uma luta democrática normal. Porém, começa a ser uma tentação recorrente, o foco em argumentos sem “tarelo”. O PSD esteve 20 anos seguidos com a mesma liderança e agora quer falar em 16 anos de PS mais 12 (porque serão) com outra liderança socialista. Se essa lógica tivesse sentido, o que dizer de uma autarquia do Pico com 27 anos de PSD, de Ponta Delgada que tem mais de 40 anos de PSD, sendo 27 anos seguidos ou do Governo da Madeira onde o PSD já tem 46 anos? Nesses casos é democracia e demérito da oposição do PS, nos Açores é discurso oco e a lengalenga do tempo PS, muito menor do que nos casos referidos. Irónicas, absurdas e ridículas contradições. Mas, há em todos estes discursos a grande preocupação ou vergonha, quiçá, em não se falar no legado que o PSD deixou ao PS em 1996: uma Região falida e sem perspetivas, não fora a 1ª Lei de Finanças Regionais dos Governos PS. Para os que só gostam de títulos e opiniões avulso, sem dados, aqui ficam muitos outros indicadores reveladores das grandes mudanças concretizadas pelos governos socialistas nos Açores: na Saúde em 1996 havia 320 mil consultas nos Centros de Saúde e hoje são mais de 942 mil, existiam 351 médicos em 1996 e hoje são mais de 873, enfermeiros eram 793 em 1996 e hoje são 2164;em 1996 a taxa de abandono escolar era de 60% nos Açores e no Continente estava já nos 40% e hoje é de 27% descemos 33 pontos e o continente 29, ou seja estaríamos melhor do que no continente não fora o ponto de partida; em 1996 o PIB per capita era 7.131 euros e hoje é de 16000 euros; em 1996 a população empregada cifrava-se nas 89.900 pessoas e hoje são quase 114 mil açorianos empregados; em 1996 os alunos em Formação Profissional eram 430 e hoje são mais de 7000, havia 5 escolas profissionais e hoje temos 18:no turismo havia pouco mais de 2000 camas e hoje são mais de 10500 só na hotelaria tradicional, se juntarmos alojamento rural e turismo no espaço rural então atinge-se mais de 13 mil camas, passámos de 433.581 dormidas em 1996 para mais de 3 milhões em 2019; na agricultura em 1996 o leite recebido nas fábricas ficava-se pelos 367 milhões de litros - tempo de muitas cooperativas a pagar a 2 anos o que mudou depois de saneadas pelo 1º Governo PS - e hoje são mais de 600 milhões de litros de produção de leite. Na demografia, agora na baila, convém saber que de 1976 a 1996 emigraram cerca de 50 mil pessoas, de 1997-2018 foram apenas 4470 pessoas, por isso, as condições de fome e miséria e falta de jovens nas nossas ilhas resultam em grande proporção desses 20 anos do PSD, como estes números comprovam. Muitos outros indicadores seguem a mesma linha e não tem comparação possível, mostrando a grande e positiva evolução com o PS em múltiplos casos: abastecimento de água às explorações, apoio ao Rendimento aos Agricultores, pescado descarregado e rendimento dos pescadores, número de passageiros desembarcados por ilha e na Região, apoios aos jovens, aos idosos, à crianças e às pessoas com deficiência ou na habitação. Percebe-se porque uns se orgulham das governações socialistas e outros escondem ou fazem por esquecer os seus 20 anos! Sim, passámos dos últimos muito abaixo da cauda de todas as regiões do país, no ano de 1996, em TODOS os indicadores, para uma grande melhoria com bons indicadores em muitas áreas. Os Açores em 1996 não só tinham pobreza extrema como eram uma miséria franciscana… E é isso que parece doer a saudosistas que anseiam em regressar ao velho PSD. Nem vale a pena confrontar a falta de resultados de quem geriu a maior autarquia dos Açores sem obra nem rasgo, do nada não se tira nada …Depois, sem projeto credível focam-se na maioria do PS e na pandemia. Se as coisas tivessem corrido mal na 1ª vaga pandémica, era vê-los a acusar o PS e o Governo de incompetência etc. Infelizmente, a pandemia não acabou e a experiência colhida serviu para preparar os próximos tempos, em matéria de saúde
Em suma, foi o PS quem gerou a mudança e continua com a ambição legítima e com provas dadas, para continuar a mudar os Açores. Na verdade, o PS, como se tem visto, apresenta-se com uma liderança, que garante segurança, estabilidade e realizações com resultados em todas as áreas. Há reformas a fazer e situações a corrigir, porém, quem já conseguiu tantas mudanças positivas para os Açores está mais bem preparado para avançar para os grandes reptos do futuro. A confiança, a segurança e a estabilidade são palavras plenas de significado porque traduzem a missão e a tarefa de representar o pensamento e a força do PS para ganhar os próximos desafios na saúde, no emprego e na economia. O resto são discursos ocos e gongóricos, ou desplantes, desmentidos pelos factos. No próximo dia 25 de outubro o Povo dos Açores saberá rejeitar discursos ocos e valorizar as vantagens de uma maioria estável, que manterá os Açores em segurança e com confiança no futuro.