Opinião

Bom Ano!

Normalmente, sem que isso represente qualquer tipo de menoridade, ou mesmo de anormalidade, dizemos da “nossa terra” que ela é nossa e linda, que não há outra como ela e que vivemos por aqui, porque gostamos e porque assim escolhemos.
Somos os seus maiores admiradores e os seus maiores críticos. E porque somos daqui – filhos dela – podemos usufruir desse relacionamento saudável.
Quando estamos longe para estudar, para trabalhar, ou mesmo, porque escolhemos viver noutro lugar, continuamos a considerar que a nossa terra é linda, que não há outra melhor e que é nossa.
O sentimento de pertença a um lugar é uma grande responsabilidade.
O amor à nossa terra é um amor incondicional, que não se distrai com minudências ou se eclipsa sobre a vantagem de outros valores ou por (suposto) medo de embates.
É por isso, que sendo incondicional, ele – o amor e ela – a terra esperam que sejamos capazes de os defender a ambos e de estar à altura disso sempre que for preciso.
Não sou de balanços, nem tão pouco conseguiria escrever em mil e poucos carateres tudo o que se poderia dizer sobre o ano que está a acabar e que se vai prolongar, já a seguir, em 2021…
Por isso, os meus votos são para que nos últimos dias deste ano, todos aproveitem para pôr as fitas de lado, sacudir os papéis de embrulho e olhar (serenamente) para a nossa terra e para o amor que lhe podemos (ou queremos) dar.
A escolha é livre.
Bom ano e muita saúde para todos!