Acabou 2020. Que ano meu Deus!
Será historicamente conhecido como um dos anos mais difíceis para toda a humanidade. Um ano que, sem dúvida nenhuma, colocou num canto os mais pessimistas. Um ano que nos colocou à prova enquanto sociedade e que testou todos os mecanismos sociais e científicos que foram sendo desenvolvidos ao longo da história.
Um ano que, apesar de todas as tristes consequências ocorridas, foi de esforço e sobretudo de superação. É impossível pensar em 2021 sem referir tudo aquilo que passámos em 2020 e sem valorizar tudo aquilo que foi feito.
Quero por isso dirigir uma palavra de apreço a todos aqueles que estiveram na linha da frente do combate e que tudo fizeram para minimizar os seus impactos. Desejar-vos que possam ter um ano em que na relação entre o trabalho e a vossa vida familiar não haja qualquer tipo de incompatibilidade.
Quero também valorizar a forma como nós açorianos enfrentamos este ano. Com mais ou menos dificuldade a verdade é que os Açores foram um exemplo para todo o mundo. Só espero que o próximo ano, pela entrega que empenhamos neste combate, possa ser recompensador.
Que 2021 nos traga liberdade ao invés de restrição. Nos traga a oportunidade de festejarmos a passagem para 2022 com todos quantos quisermos. Que 2021 nos traga um Natal com mais gente à mesa e com mais gente a entrar porta dentro. Que o próximo ano nos devolva os arraiais, as festas de verão e os espetáculos. Que 2021 nos volte a trazer umas sopas de Espírito Santo num banco de madeira e numa mesa corrida onde sempre cabem todos e mais quem vier com eles. Que 2021 nos tire as cotoveladas e nos devolva os apertos de mão e os abraços. Que 2021 permita que ajuntamento volte a ser uma coisa boa. Que 2021 nos coloque na cara um sorriso em vez de uma máscara.
Estes são os meus votos para 2021. Que ele nos devolva tudo aquilo que tivemos de abdicar no último ano e que nos traga mais ainda porque nós bem merecemos.
Desejo-vos a todos um Feliz Ano Novo!