Opinião

(Im)prudências

Nas crises, não bastam “OCS pró”. Os governantes têm responsabilidades acrescidas na difícil gestão. Bom senso, proatividade e prudência são cruciais para resolver problemas complexos. Falhou isso na variante inglesa. Em 31/12/2020 surgiu o 1º caso no Faial. “Mais vale sermos excessivos na prudência do que negligentes na ação”. Mais uma proclamação oca de Bolieiro para “inglês ver”. Em fevereiro ufanava, imprudentemente, com o nº de casos nos Açores. Em 14/1/21, o governo disse numa Comissão Parlamentar que tudo estava controlado. Depois, anunciou 3 casos confirmados, 43/44 suspeitos após terem dito 60 …. Foi longo e inexplicável o período de silencio, até admitirem 16 casos da estirpe inglesa. De repente, 27 em Rabo de Peixe, curiosamente, no dia em que foi levantada a cerca, apesar de alargada ao concelho da Ribeira Grande! Hoje, há descontrolo em S. Miguel. A estirpe de grande potencial pandémico ultrapassa os 130 casos. Alguns estão nas prisões. Por isso, trancas à porta. Numa pandemia, euforias efémeras são estultas imprudências.