Opinião

Farelo/farinha

A discussão do Plano e Orçamento já demonstrou muita impreparação de membros do governo e do pentavirato que o apoia. Sem respostas a muitas questões do PS, o desnorte instalou-se no governo e em alguns deputados zelotes. Receitam bonomia e vociferam às primeiras contrariedades. As questões postas pelo PS revelaram o conhecimento dos documentos e da Região. As inúmeras contradições deveriam servir para o governo emendar a mão. A redução de cargos técnicos intermédios da administração, com baixos salários, contrasta com os gabinetes do governo com cargos políticos bem remunerados. Poupam na farinha e gastam no farelo. Até partidos apoiantes ficaram incomodados. O Plano de 2021 tem farelo perigoso para o futuro da Região. Irresponsabilidade é o uso de receitas extraordinárias de 2021 como fossem definitivas para os anos seguintes. Bolieiro “ressuscitou com “farelo” nos debates da educação-saúde. Vasco contrapôs com conteúdo e experiência. O Plano 2021 foi mais um momento perdido para um governo que gasta no farelo e poupa na farinha.