Opinião

Best-off

1. “Estamos perante um Governo que está exonerado pelo Povo há meses e que só os três partidos da coligação ainda não perceberam que o está”.
2. “Falhou tudo no acordo com o PSD”.
3. “Só não põem um cão e o periquito no governo porque não calha”.
4. Os recentes acontecimentos políticos mostraram um governo regional sem capacidade para implementar um rumo para os Açores”.
A primeira citação é do deputado da Iniciativa Liberal, Nuno Barata. As duas seguintes do deputado José Pacheco, do Chega, e a última do deputado não inscrito Carlos Furtado. Em comum, como todos sabemos, estes três constituem o seguro de vida da troika que suporta o governo de coligação nos Açores. São estes três que, na prática, aguentam um governo que, a acreditar nos próprios, não serve os interesses dos Açores. Ao longo da primeira metade da legislatura, os três competiram na tentativa de fazer a quadratura do círculo e a candidatura ao recorde do Guiness para a maior espargata política. O problema, tal qual enfatiza a célebre expressão, é que “pode-se enganar todos durante algum tempo; pode-se mesmo enganar alguns todo o tempo; mas não é possível enganar todos o tempo todo”.