Assim anda o Porto de PDL e, por arrasto, os empresários que dependem deste para receber mercadoria ou escoar a sua produção. As melhorias anunciadas, e diversas vezes dadas como concluídas, não se fazem sentir na operacionalidade. Contra factos, não há argumentos! Assistirmos a cargueiros ao largo de PDL durante dias a aguardar para abastecerem a ilha, por falta de gruas em condições de operar ou reboques que garantam o bom funcionamento do Porto, coloca graves constrangimentos à atividade económica na ilha, a que acresce a gestão de prioridades entre operação comercial e turística. Numa altura em que os empresários enfrentam aumentos dos custos de produção, o Governo continua a dificultar, obrigando os empresários a aumentar os níveis de stock ou, no caso das exportações, gerando prejuízos pela perda de qualidade e, logo, de valor em resultado dos atrasos. Em dois anos e meio, a operação do Porto piorou e a seguir o mesmo rumo não irá lá. A promessa não cumprida de conclusão da obra em setembro de 2022 tem dificultado a vida aos empresários, mas, no fim, somos todos nós que pagamos.