Opinião

Dissolução

Em 2020, Marcelo aceitou Bolieiro e C& segundo critérios que, em 2023, ruíram com o rasgar de acordos. Sem maioria na ALRA, Bolieiro já não podia garantir a aprovação de orçamentos e outras condições ditas de estabilidade. Com zero de coragem política, Bolieiro escondeu-se atrás do “papel rasgado”. Marcelo e o RepRep nem chamaram os partidos!!! Sob o mantra de palavras ocas, “transformismo, centralidade do parlamento, transparência e novo paradigma”, Bolieiro só as reverteu nos antónimos. O admirável mundo novo, cedo passou a velho pesadelo: “casos sem OCS”, nomeações em barda, regressão de indicadores sociais, afrontas aos diplomas aprovados na ALRA, execuções pífias e dívidas a fornecedores. A degradação é real. A NÃO aprovação do Orçamento, deve implicar devolver a palavra ao povo. Bolieiro tem medo porque piorou a vida dos açorianos e desiludiu parceiros. No país todos querem o orçamento e há maioria absoluta. Cá não. Por maioria de razão, agora Marcelo precisa fazer o que lhe compete. Eleições antecipadas após dissolução da ALRA.