Carlos César, a cada dia que passa em campanha pelas ruas nas várias ilhas, diz sentir cada vez mais apoios à sua candidatura e ao projecto do PS/Açores.
“Tenho sentido uma enorme mobilização em torno do projecto do Partido Socialista e da minha candidatura e, sobretudo, uma presença muito numerosa e muito significativa de pessoas e de eleitores, que nós conhecemos como sendo afectos ao PSD e ao PP.” O balanço é feito pelo próprio Presidente do PS/Açores, Carlos César, em declarações hoje, na Terceira, após ter participado no tradicional bodo de leite da Vila das Lajes.
Ao terceiro dia de campanha, o líder socialista considera que essa numerosa falange de apoio, visível não só nas salas completamente lotadas onde se têm realizado comícios do PS/Açores como nas várias visitas em campanha de rua, “significa que essas pessoas, que votaram antes no PSD e no PP, sentem no nosso projecto a virtude da estabilidade, de um Governo coeso, de um Governo forte, e do prosseguimento de uma época de progresso e de crescimento, que é visível por todos hoje nos Açores.”
Um clima de estabilidade, progresso e desenvolvimento que contrata fortemente, como observou César, com “o exemplo que dá a Coligação em Lisboa, onde todos lutam contra todos, onde os ministros se contradizem, onde até se invoca queixas à Alta Autoridade para a Comunicação Social, por críticas de companheiros de partido.”
César afirmou ainda que, na Região, “nós não precisamos, como o País não precisa, de um Governo que se combate a si próprio”, acrescentando que “aquilo que nós teríamos com um Governo da Coligação Açores era um Governo de se combater a si próprio, num clima de procura de influências, de disputa de clientelas.”
“Nós precisamos é de continuar em paz social, sem convulsões, avançando cada vez mais com novas estradas, novos equipamentos, novos empreendimentos, mais empregos, mais empresas e não precisamente o contrário, que é aquilo que se tem passado com o Governo da Coligação no Continente”, disse ainda o Presidente do PS/Açores, para depois estabelecer a diferença entre o projecto do Partido Socialista e aquilo que foi a prática dos Governos do PSD durante vinte anos. “E, depois, é cada vez mais visível para os açorianos, sobretudo para aqueles que nos dizem que agora vão votar pela primeira vez no Partido Socialista, pessoas que não são socialistas muitas delas, é a diferença entre estes oito anos do nosso Governo e o marasmo e estagnação que antes todos sentiam nos Açores e a falta de perspectivas que em muitas ilhas os nossos jovens tinham”, concluiu.