O Presidente do PS/Açores deslocou-se, esta manhã, ao recinto de Santana, onde conversou com vários agricultores e reuniu com a direcção da Associação Agrícola de S. Miguel.
Carlos César, antes do final da campanha eleitoral, quis reunir com a Associaçã Agrícola de S. Miguel, para debater várias questões que se colocam ao sector e reafirmar o seu empenho na defesa dos seus interesses e da melhoria dos seus rendimentos.
Á saída do encontro com os responsáveis da AASM, o Presidente do PS/Açores disse ter verificado a existência de ‘uma confluência muito forte entre a Associação Agrícola de S. Miguel e a estratégia que desenvolverei nesses quadros de referência a melhoria do rendimento do nosso agricultor e da melhoria do nosso enquadramento face às ajudas europeias.’
Na ocasião e nas conversas em que desdobrou durante toda a manhã com os muitos agricultores que se encontravam em Santana, César reiterou o compromisso de ‘melhorar o rendimento dos agricultores, através de uma multiplicidade de mecanismos que temos anunciado, desde a constituição do centro de leite e lacticínios à transformação do IROA em sociedade anónima, que terá também como seu património o património florestal da nossa Região’ e de manter ‘uma concertação muito forte com todos os agentes económicos do sector, particularmente as associações de produtores, com vista à negociação do próximo Quadro Comunitário de Apoio, bem como também à revisão do POSEIMA.’
Numa alusão às declarações do Ministro Morais Sarmento, ontem, num comício da Coligação Açores, o líder socialista em jeito de brincadeira disse que ‘nos Açores, nós fazemos as coisas devagar, somos como os alentejanos’, acrescentando, contudo, que ‘um dia os alentejanos e os açorianos hão-de dizer ao sr. Ministro Sarmento aquilo que ele precisa ouvir, já que o País mudou muito e um Ministro que é capaz de dizer uma coisa dessas não é demitido imediatamente como foi o velho conhecido ministro Borrego, que passou muito pouco tempo no Ministério de Ambiente.’
A confluência entre os interesses da Agricultura e aquilo que tem sido a actuação do Governo Regional foram também a tónica das declarações que o presidente da Associação Agrícola de S. Miguel, Jorge Rita, proferiu aos jornalistas presentes.
‘Houve uma grande sintonia nas grandes decisões do sector nos últimos anos’, declarou o responsável máximo da AASM, que disse ter sentido, mesmo nos momentos mais difíceis, ‘um grande apoio’ e ‘um grande empenho da parte do sr. Presidente do Governo na resolução dos problemas da Agricultura.’