Saudação do presidente do Governo aos participantes da World Connex Summit

PS Açores - 3 de abril, 2007
Saudação dirigida hoje pelo presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, aos participantes da Wordl Connex Summit 2007, no Jantar de Gala oferecido pela Presidência do Governo: "I will begin with some few words in English, before addressing the press, to tell you that it is, truly, an honour, for the Azores Government and for me, personally, to host in S. Miguel the edition of such a significant technological and commercial event. Thus, and first of all, it is my duty to welcome you all to the Azores and to let you know how important your qualified presence here is. Allow me to salute, particularly, Mister David Tavares, for his career in Canada, for his audacity and capacity to innovate, and, most of all, for making his professional life, as we can see today, a promotion of the Azores. I also want to thank him very much for saying yes to my invitation to choose the Azores as the scenery for the World Connex Summit. We are very aware of the fact that, today, the Azores are willing and are able to assume their geographical and historical vocation, as a natural crossroad, specially between North America and Europe, and, therefore, to position themselves, in a modern and effective way, as a strategic interface region. We are working hard to have all the required conditions to be appealing and successful. We are hopping that you may be world ambassadors of our Region, spreading the word about these nine beautiful islands. Once again, thank you all. A realização nos Açores deste encontro internacional da GlobeStar Systems é muito importante, efectivamente, para a nossa Região. Entre outras razões, pelo seu impacte na projecção externa das nossas ilhas, na qual temos vindo a trabalhar com muita intensidade e através dos mais diversos meios e plataformas de comunicação, mas também por revelar como vários açorianos, ou pessoas de origem açoriana, espalhados pelo mundo, podem ser mobilizados e integrados neste esforço de divulgação e de modernidade em que estamos todos empenhados. O sucesso que estamos a alcançar no sector turístico passa não só pelo efeito imediato estatístico da realização destes encontros e congressos mas, também, pelo potencial reprodutivo dos que nele participam para a convocação e criação de outros fluxos. Por isso, especialmente na chamada época baixa da ocupação hoteleira, procuramos estimular e apoiar a concretização de eventos como este nos Açores. Felizmente, os números mais recentes continuam, de forma sustentada, a indicar que cada vez mais turistas, nacionais e estrangeiros, chegam aos Açores, mesmo em época baixa, tendo, por exemplo, o mês de Janeiro deste ano registado um aumento, face a 2006, de mais de 25%, estimando-se que em Fevereiro e Março a evolução tenha sido da mesma forma positiva. Temos, assim, razões para estarmos satisfeitos e com uma confiança revigorada neste sector da nossa economia, e cada vez mais convictos que o esforço que desenvolvemos nesta última década, para trazer o turismo aos Açores, está a ser coroado de sucesso. Com mais turistas, ou seja, com mais mercado, todos ganham nos Açores: os que produzem com qualidade na agricultura - seja a carne, o leite, hortícolas ou frutícolas; os que se ocupam no artesanato; os que estão no sector da pesca e os que investem na indústria transformadora; os que exploram restaurantes ou equipamentos complementares de diversão; os que actuam no comércio; e, em geral, todos, com as capacidades que assim se geram para o aumento da oferta de emprego. Foi, por isso, pouco inteligente que, durante tantos anos nos Açores, não se tenha levado a sério o valor estratégico do sector turístico no contexto do nosso modelo de desenvolvimento, e é, agora, desprovido de sentido pensar que o crescimento turístico se processa à custa da contenção de outros sectores, quando, efectivamente, todos vivem uns dos outros, num crescimento indexado, como é próprio de uma pequena economia com as nossas características territoriais. Os Açores, hoje, não são mais desenvolvidos porque, infelizmente, só no último quarto da década de noventa se começou a investir a sério no turismo e a valorizar verdadeiramente o investimento privado, bem outros factores de modernização, especialmente nos domínios das tecnologias de informação e de comunicação. Acresce que quem se move num mercado global, quem concorre simultaneamente com o vizinho do lado e com o outro lado do planeta, como já nos acontece, tem de se munir das ferramentas essenciais para poder conferir dimensão externa e instantaneidade às suas medidas de gestão, e isso, hoje, só é possível apostando de forma estruturada em novas tecnologias. Desse modo, uma rede de comunicações fiável e eficiente é de vital importância para o nosso desenvolvimento. As telecomunicações passaram a ser, pois, um campo de acção estratégico para o Governo dos Açores, que, da implantação das infra-estruturas à negociação dos serviços e à fiscalização da respectiva prestação, tem vindo a alargar a sua actuação e a ser mais exigente, correspondendo a necessidades absolutas dos tempos actuais para as pessoas e para os meios empresariais. Neste contexto, temos, igualmente, procurado estimular as empresas, os investidores privados e o público em geral, através de programas de incentivo e de medidas extraordinárias de apoio, a modernizarem e actualizarem as suas capacidades tecnológicas. Os resultados também, felizmente, já começam a aparecer. Caro Amigo David Tavares Senhor Embaixador e Senhora Embaixatriz Ladies and gentlemen I hope you have a good dinner and I hope you enjoy your stay here. In my personal name, and in the name of my wife, I thank you again and wish all the best in your personal and professional life. Obrigado." GaCS/JSF