O Presidente do PS/Açores está, como é evidente, orgulhoso e agradecido pelo importante movimento de apoio a uma sua recandidatura à presidência do governo, que tem mobilizado personalidades prestigiadas de muitos quadrantes políticos, inclusive do PSD, e, nestes últimos dias, um grupo extraordinário de jovens de várias ilhas que subscreveram um manifesto nesse sentido. Ele é o político açoriano que suscita maior entusiasmo, quer entre os líderes de iniciativa e de opinião mais reconhecidos na sociedade açoriana quer entre a população mais jovem.
Porém, Carlos César não é Costa Neves e não pretende apenas, ao anunciar uma candidatura, dizer que está presente. Para o líder do PSD basta um microfone onde despeje maledicência e promessas a metro, mas para Carlos César, como governante, é preciso outra dimensão de responsabilidade. César tem o dever de anunciar, com a melhor clareza, se o seu compromisso vincula e em que medida outras pessoas com poderes de decisão política noutras instâncias, visto que o PS/Açores tem dimensão nacional e apoia o projecto de governo em execução na República. Tem, também, o dever de procurar esses consensos prévios com tranquilidade e sem precipitações que afectem negativamente os interesses dos Açores, o que, aliás, está a fazer e bem.
Carlos César não precisa de "truques" nem de simulações com efeitos eleitoralistas, porque todos os açorianos conhecem o seu trabalho, as suas capacidades e as suas qualidades reconhecidas de honestidade e de carácter, mas a sua candidatura só deve ser anunciada nesse contexto esclarecido de transparência e de exigência, pelo que só verificadas essas condições tal anuncio deve ocorrer.
Pela Comissão de Apoio à Candidatura à Presidência do PS/Açores
Sérgio Ávila
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