Os Vereadores do PS na Câmara de Ponta Delgada, José San-Bento e João Filipe, defenderam ontem, Segunda-feira, em reunião do executivo camarário, que "a Câmara de Ponta Delgada não preparou a Cidade de forma a aproveitar as oportunidades decorrentes da obra das Portas do Mar".
Os Vereadores socialistas consideram que "a obra das Portas do Mar, a ser inaugurada no próximo Sábado, é um projecto visionário do Presidente do Governo que muda por completo o perfil da Cidade. É o maior investimento público das últimas dezenas de anos em Ponta Delgada, só comparável à construção da doca artificial, da Avenida Marginal e à do aeroporto".
Os socialistas referem ainda que "esta nova infra-estrutura traduz uma aposta clara do Governo no desenvolvimento turístico e cria grandes desafios para a Cidade e para toda a Ilha de São Miguel". Os Socialistas adiantam que "Infelizmente a Câmara de Ponta Delgada não soube tirar o melhor partido do investimento em causa. Parece que a única preocupação da Câmara foi desencadear uma "colagem" às Portas do Mar".
Os socialistas reafirmam que "a maior cidade da Região tem uma grande responsabilidade na definição do perfil da oferta turística dos Açores. O território de Ponta Delgada necessita de medidas diferenciadoras para responder adequadamente aos elevados padrões de qualidade da procura turística, de forma a aproveitar todo o desenvolvimento económico e a geração de empregos".
Os vereadores do PS voltaram a defender a necessidade da CMPD "adoptar medidas para repovoar o centro da Cidade, revitalizar o comércio tradicional, qualificar o espaço público, flexibilizar os horários da oferta cultural e melhorar a mobilidade pedonal e a sinalização turística".
Os vereadores do PS consideram que "só assim é que se poderá afirmar Ponta Delgada como uma capital atlântica, uma Cidade moderna, atraente e acolhedora, capaz de aproveitar todas as oportunidades decorrentes dos fluxos turísticos canalizados pelas Portas do Mar".
Para os Vereadores do PS fica assim provado que a Câmara de Ponta Delgada "revela uma gestão rotineira, sem ideias novas e que vive do brilho dos investimentos privados e da estratégia de desenvolvimento do Governo Regional".