Carlos César disse, na ilha do Pico, a mais de seiscentas pessoas que acorreram ao jantar-comício realizado na Ribeira do Meio, que estão em jogo, no acto eleitoral do próximo dia 19, duas opções, perante as quais os eleitores deverão fazer uma escolha acertada.
"Ou voltamos atrás, ao tempo do PSD, em que faliam as empresas, em que fechavam as fábricas, em que das falências saíam prejudicadas centenas e centenas de pessoas, a quem não se pagava dívidas, a quem não se pagava o fruto do seu trabalho; ou voltamos atrás, ao tempo do PSD, da região falida que recebemos, em que não se pagava a muitos fornecedores há um ano, há um ano e meio ou há dois anos, ou continuamos em frente, com o Partido Socialista, a criar centenas de novas empresas, a garantir salário e a proteger o equilíbrio das nossas finanças públicas", afirmou.
Acrescentando que os Açores não podem parar e, muito menos, voltar para trás com o PSD, frisou que um eventual Governo daquele partido seria "um Governo onde todos ralham, todos brigam uns com os outros e onde todos estão em fila para impedir que o que está à frente chegue a algum lugar".
Numa reacção firme à linguagem utilizada, na véspera, também na ilha do Pico, pela candidatura local de outro partido, o presidente do PS/Açores apelou ao respeito entre as candidaturas e respectivos lideres, fazendo votos por uma campanha marcada por um profundo clima democrático e esperando que o PSD - "que se assume, infelizmente, nos Açores como o partido do bota-abaixo - não recorra ao insulto e à desconsideração pessoal que usou na última campanha eleitoral e que, pelos vistos, aqui, no Pico, já voltou a usar, através de um candidato local. Isso não é bom para a democracia, isso não é bom para a autonomia, isso não é bom para a Política com P grande. "
Realçando a obra feita na ilha e concluindo haver, por isso, bastos motivos para o eleitorado picoense voltar a depositar a sua confiança no PS, Carlos César exemplificou com a requalificação das estradas do Pico, sugerindo que "os picoenses podem responder àquele candidato local que diz que nós não fizemos nada, que ele se lembre dos dois quilometrozinhos de asfalto que havia, quando nos deram o Governo, e da obra que agora está feita".
Ouvir declaração de Carlos César