Ao contrário do que tem feito a oposição - que só critica o líder do PS e pouco do que interessa aos Açores, porque não tem propostas de Governo - o Partido Socialista tem sido, ao longo desta campanha eleitoral, a força da mudança tranquila para melhor, a força positiva, construtiva e inovadora, "a força que dá força aos açorianos e às açorianas e aos Açores".
Esta é a convicção de Carlos César, apresentada e aplaudida num Teatro Ribeiragrandense completamente cheio, no arranque da última semana de campanha.
Manifestando a indisponibilidade do Partido Socialista para se envolver em discussões estéreis com os outros partidos, Carlos César afirmou que "o nosso passado e a obra que já fizemos são os meios de prova das nossas capacidades", interessando mais falar dos projectos do PS para a próxima legislatura.
Assim, o presidente do PS/Açores elencou uma série de medidas governamentais a implementar ou a melhorar, não só no concelho da Ribeira Grande, mas em toda a Região, em áreas como, por exemplo, as acessibilidades, a habitação, a cultura, o desporto, o emprego.
A propósito do mundo laboral, Carlos César revelou que, quando entrou para O Governo, em 1996, havia dois trabalhadores do sector público para cada três no sector privado. Hoje, essa relação é de dois para seis, o que revela a confiança que o PS trouxe á iniciativa privada.
Por outro lado, disse que "ao contrário do que diz a oposição, as nossas empresas não só criam mais empregos, como, em média, pagam mais aos trabalhadores nos Açores do que as empresas do continente pagam aos trabalhadores continentais".
O salário médio nos Açores, disse ainda, é de 864 euros, contra 837 no conjunto do país, e é intenção do PS, caso vença, como espera, as eleições do próximo domingo, manter os aumentos salariais acima da taxa da inflação, como forma de proporcionar melhor nível de vida aos trabalhadores.
Afirmando que, ao mesmo tempo, o Governo não esquece, nem esquecerá, os empresários, César lembrou que as pequenas e médias empresas têm sido apoiadas e vão continuar a sê-lo, por forma a poderem enfrentar, com sucesso, as subidas das taxas de juro e a retracção do consumo que se têm verificado.
"Com o Partido Socialista os Açores vão para a frente. E precisamos de força no Partido Socialista para termos mais e mais força nos Açores e para que um número crescente de açorianos possa dizer: Que bom é ser açoriano!", concluiu.
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