O candidato do PS/Açores às eleições europeias, Luís Paulo Alves, comprometeu-se hoje a levar à União Europeia uma perspectiva “real e açoriana”, com o objectivo de servir as pessoas e as suas necessidades.
“Sinto-me extraordinariamente honrado por aqui estar e profundamente determinado em levar à Europa uma visão prática, real e açoriana que a torne mais completa e que sirva as pessoas e as suas necessidades”, salientou Luís Paulo Alves, na apresentação da sua candidatura, na Associação Agrícola de São Miguel.
Num jantar que juntou centenas de pessoas, o candidato do PS/Açores manifestou todo o seu empenho e determinação em encontrar as “melhores soluções para os açorianos e para todos, os que não sendo dos Açores, aqui escolheram viver”.
Depois de recordar os 18 anos em que esteve ligado ao mundo cooperativo, Luís Paulo Alves adiantou que a sua candidatura constitui, agora, uma “grande oportunidade de, ao nível do Parlamento Europeu, com poderes reforçados na sequência do Tratado de Lisboa, poder contribuir para a aproximação das políticas e dos instrumentos comunitários de uma forma mais simples e mais pró-activa, orientando-as para as pessoas”.
Perante uma sala cheia, o candidato socialista realçou que estas eleições para o Parlamento Europeu “são mesmo das mais importantes que até agora” se realizaram em Portugal, por várias razões.
Uma delas decorre da actual crise económica e financeira global, que só pode ser ultrapassada com respostas também de natureza global, explicou Luís Paulo Alves, para quem a segunda razão refere-se às prioridades para o desenvolvimento da Região, como a questão do desmantelamento das quotas leiteiras.
“Somos contra a sua abolição”, disse Luís Paulo Alves, ao salientar, porém, que “não devemos permanecer inactivos na expectativa de que essa abolição será travada”.
A terceira razão resulta do novo Tratado de Lisboa, que introduz novas responsabilidades à União Europeia em muitas áreas, como a Justiça, Defesa, Relações Externas, bem como alarga os poderes do Parlamento Europeu, em vários planos, referiu.
Luís Paulo Alves concluiu a sua intervenção com um apelo: “Não é decisivamente hora de ficar em casa. Impõe-se, por isso, neste momento uma participação elevada nestas eleições”.
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