O candidato do PS/Açores ao Parlamento Europeu garantiu que os compromissos da Região estão consagrados no Manifesto Nacional do Partido Socialista, ao invés de outros partidos que “prometem o céu” sem concretizar nenhuma proposta.
“Esta é uma diferença de fundo nestas eleições. Nós temos compromissos e propostas concretas e assumidas no Manifesto Nacional. Outros prometem o Céu mas não se encontra uma única linha que concretize estas intenções”, salientou Luís Paulo Alves.
O candidato socialista falava, na ilha do Faial, num jantar de campanha para as eleições de 07 de Junho, que juntou mais de cem pessoas, entre as quais o seu mandatário regional, Ricardo Serrão Santos, e o líder parlamentar do PS/Açores, Hélder Silva.
Perante dirigentes associativos, militantes e simpatizantes do Faial, sua terra natal, Luís Paulo Alves, adiantou que os compromissos dos Açores no documento nacional do PS foram escritos pelo seu próprio punho e “vinculam todos os deputados europeus” do partido.
Segundo disse, a omissão de propostas concretas em relação aos Açores “não é de estranhar vinda de quem evitou que o Estatuto Político-Administrativo dos Açores fosse aprovado, por unanimidade, na Assembleia da República”.
“Não é de estranhar de um cabeça-de-lista a estas eleições, protegido de Manuela Ferreira Leite, que quer que o Tribunal Constitucional trave o nosso Estatuto”, afirmou o candidato indicado pelo PS/Açores.
“Não se tratam de meras opiniões, são factos e atitudes concretas de um responsável partidário, a quem - imagine-se – até já estava encomendada a argumentação para sustentar a posição contra o nosso Estatuto”, enfatizou Luís Paulo Alves.
Garantiu, ainda, que a sua campanha tem sido marcada por propostas sérias, um comportamento que se exige numa altura difícil devido à crise financeira e económica global.
“Por essa razão, estas eleições de 7 de Junho são das mais importantes que já se realizaram no nosso país, porque a conjuntura actual obriga a respostas globais e uma presença forte dos Açores na União Europeia”, disse.
Alertou, porém, que, para isso, é necessário que, a 07 de Junho, todos vão votar. “A Europa não fica longe. A Europa é aqui no Faial, a minha terra que sempre foi cosmopolita, e que prova que as centralidades não estão só em Bruxelas, em Berlim ou em Paris”, concluiu Luís Paulo Alves.