Carlos César reafirmou hoje a convicção de que só com um gestão socialista na Câmara Municipal de Ponta Delgada será possível uma cooperação desejável entre o município e o Governo Regional, a bem da cidade e do concelho e mesmo na concretização das medidas que estão a ser aplicadas de combate aos efeitos da crise internacional.
“A actual presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, também líder do PSD, não é uma boa ajuda nesse trabalho que o Governo, as famílias e as empresas estão a desenvolver para acabar mais rapidamente com as dificuldades e confirmar a retoma económica e a recuperação do emprego”, acrescentou o presidente do PS/Açores.
Sublinhando que “a música da presidente de Câmara é outra – assustar os cidadãos, puxar para baixo, desmoralizar, desencorajar, anunciar o caos, deturpar indicadores económicos e sociais” – Carlos César adiantou que “a desonestidade política é tal que até acusa o Governo de ser responsável por o peixe capturado ter diminuído, como se o Governo também já controlasse, milagrosamente, o peixe que circula nos nossos mares.”
Sem se deter, sustentou que a presidente da Câmara de Ponta Delgada “também revela extraordinária ignorância quando, para acentuar, de modo sistemático, que há crise, que há muita crise, diz que até o gado vivo exportado diminuiu, como se isso não fosse bom, pois quer dizer que aumentou a exportação de carne tratada nos Açores e aumentaram as mais-valias para os produtores e para a região.”
Para Carlos César, já vimos que da actual presidente de Câmara só podemos esperar muito espalhafato, muita prosápia, mas pouco rigor e, sobretudo, muito pouca ajuda, pelo que só com uma Câmara Municipal menos ocupada com a “partidarite” aguda e constante se poderá ampliar a participação, a proficiência e, consequentemente, obter melhores resultados em benefício das pessoas e das famílias.”
Asseverando que “Ponta Delgada cresceu muito, por causa do Partido Socialista, e mal, por causa do PSD” – dando como exemplo a destruição de vários espaços nobres da cidade – o presidente do PS-Açores sustentou que “se a Câmara Municipal de Ponta Delgada gostar mais das pessoas do que do voto das pessoas e se separarmos a sede do PSD da sede do município, tenho a certeza de que é possível trabalharmos mais e melhor, em conjunto e a favor de todos. E a melhor forma de promover essa mudança é o PS vencer as eleições para a Câmara Municipal de Ponta Delgada.”
Com uma mensagem de que é preciso unir e não dividir, como é a do Partido Socialista, Paulo Casaca – “pela sua competência, pelo seu currículo, pela sua visão europeia e pelo conhecimento que tem da realidade de Ponta Delgada e das suas freguesias” – personifica, como sublinhou Carlos César, “não só uma boa escolha para o Partido Socialista, como uma boa escolha para os pontadelgadenses.”
O presidente do PS-Açores falava no decorrer da inauguração da sede de campanha de Paulo Casaca à presidência da Câmara Municipal de Ponta Delgada, uma autarquia que o candidato disse necessitar de mais ambição e mais responsabilidade, mas que não precisa de ser contra-poder regional.
Prometendo todo o seu empenho no sentido de mudar esse estado de coisas, anunciou a realização de Estados Gerais do Urbanismo e a concertação de estratégias, com a administração regional e com os agentes económicos, para lançar um plano de reabilitação urbana do concelho.
Paulo Casaca assegurou que vai também dar toda a atenção às freguesias rurais e que vai a Câmara, sob sua gestão, “vai também ser um parceiro no desenvolvimento económico e social, na criação de emprego e na solidariedade intergeracional, desde logo comprometendo-se com uma política de taxas e impostos compaginável com o estado de desenvolvimento do nosso concelho.”