Quem o afirmou foi Berto Messias, líder da Juventude Socialista Açores, no plenário da Assembleia Legislativo dos Açores, no âmbito da discussão das propostas de alteração do PCP aos programas de estágios profissionais da Região.
“Os programas de estágio são estágios profissionais e não podem ser desvirtuados. A proposta do PCP põe em causa princípios importantes deste programa e pode provocar o fim do conceito deste tipo de programas”, afirmou Berto Messias.
Para o Presidente da JS Açores, “estes programas são muito positivos, têm um impacto muito importante para a vida de centenas de jovens açorianos que vêm aqui uma importante oportunidade de transição para a vida activa. Não nos podemos esquecer que apenas há pouco tempo é que ficou consagrado que os estágios profissionais deveriam ser remunerados, no continente português. Devido a estes programas, desde 1998 que os jovens açorianos têm garantida uma remuneração na frequência do seu estágio profissional”.
Messias disse ainda que “estes são, também, importantes incentivos à fixação e ao regresso de muitos jovens que estão no exterior a qualificar-se e querem regressar à sua terra. Sabemos que não existem programas perfeitos e temos de estar atentos e fiscalizar os empregadores que tentem abusar destes mecanismos, mas sabemos também que a opção na formação profissional nos Açores tem sido uma evidência e diferencia positivamente os jovens açorianos dos jovens do resto do território português”.
Berto Messias repudiou, ainda, o facto de o PCP afirmar que esta proposta foi alvo de uma posição unânime das Associações do Conselho de Juventude dos Açores, o que não corresponde à verdade, condenando o uso abusivo do nome dessas Associações Juvenis.