Desemprego nos Açores era maior do que a média nacional no tempo do PSD, lembra José do Rego

PS Açores - 26 de novembro, 2009
O deputado do PS/Açores, José do Rego, lembrou hoje que, durante a governação regional do PSD, os Açores apresentaram uma taxa de desemprego acima da média nacional em muitos trimestres, ao contrário do que se verifica nos últimos anos. “O senhor deputado sabe, como eu, que as taxas de desemprego, na maioria dos países da Europa, estão acima dos 10 por cento. O senhor deputado sabe que a taxa do país está acima dos nove por cento. O senhor deputado não fez uma análise honesta. Quando o vosso partido tinha responsabilidades governativas, a maioria dos trimestres apresentavam, nos Açores, uma taxa superior à média nacional”, afirmou o parlamentar socialista. No debate das propostas de Plano e Orçamento para 2009, José do Rego adiantou que, no tempo em que o PSD era governo na Região, existia um “verdadeiro problema”, uma vez que os “Açores não conseguiam criar emprego”. “Hoje, temos uma situação diferente, em que a taxa dos Açores é sempre inferior à nacional”, garantiu José do Rego, ao apontar o exemplo dos 6,2 actuais, que representa a taxa mais reduzida entre todas as regiões do país. Segundo assegurou no plenário que está a decorrer na cidade da Horta, “qualquer desempregado é importante para o Governo dos Açores e, por isso, têm sido tomadas medidas”. No debate sobre este tema participou, ainda, a deputada do PS/Açores, Piedade Lalanda, que criticou a falta de rigor que o PSD/Açores apresentava nos seus documentos na altura em que governava o arquipélago. A parlamentar socialista recordou o último Orçamento elaborado pelo PSD, em 1995, onde se dizia que “o emprego na Região, em 1994, teve uma evolução não muito favorável, tendo-se verificado um aumento da taxa de desemprego, que passou de 4,7 em 1993 para 6,5 em 1994”. O enorme crescimento do desemprego de 4,7 para 6,5 por cento, apenas, merecia do PSD a designação de “não muito favorável”, afirmou Piedade Lalanda, para quem, perante isso, a “regra do rigor e da ciência na política tem de ser praticada dentro do PSD”.