O líder do PS/Açores anunciou, esta quarta-feira, que a moção que vai apresentar ao XIV Congresso Regional, que se realiza em Abril, propõe um “novo ciclo de reformas” que o Partido Socialista que liderar nos Açores.
“Este Congresso deve ser direccionado para o diagnóstico, que inclui, naturalmente, o caminho positivo que temos feitos nos últimos anos, mas também para a resolução dos novos desafios num novo ciclo reformista que o Partido Socialista deve interpretar e liderar”, afirmou Carlos César.
O Presidente do PS/Açores falava aos jornalistas em Ponta Delgada, onde se reuniu o Secretariado Regional, a quem foi apresentada a Moção de Orientação Política Global “Um Novo Ciclo de Reformas para Uma Região Sustentável e uma Autonomia Segura”, que será debatida no Congresso do PS/Açores, que se realiza a 16, 17 e 18 em Abril, na Ilha Terceira.
Carlos César apelou a todos os militantes para que este Congresso Regional “não seja uma discussão sobre aquilo que devemos fazer pelo Partido, mas, pelo contrário, sobre aquilo que o Partido pode e deve fazer pelos açorianos”.
“Nós tivemos um percurso muito positivo ao longo destes últimos anos, vivemos agora uma situação provocada por uma crise, e queremos, rapidamente, integrar um novo ciclo de retoma da economia, de crescimento económico que permita, também, que o emprego surja com o vigor que estava a ter antes da ocorrência desta crise”, salientou o líder socialista.
Segundo disse, este objectivo implica, não só responder a novos desafios e novas medidas de carácter conjuntural, como também medidas de carácter estratégico que confirmem este novo ciclo do ponto de vista da sustentabilidade do desenvolvimento regional e de uma Autonomia mais segura.
De acordo com Carlos César, a moção que vai apresentar aos congressistas transmite uma ênfase muito especial aos sectores relacionados com a segurança institucional da Autonomia, às questões envolventes dos recursos naturais e humanos, dedicando um destaque à Educação, em relação à qual é possível e desejável ter um novo ímpeto reformista e, naturalmente, à base económica regional, que terá um conjunto diversificado de medidas.
Aos jornalistas, Carlos César adiantou, ainda, que este Congresso representa, pelo seu carácter intercalar no calendário eleitoral, uma “oportunidade tranquila de reflexão séria e rigorosa sobre este novo ciclo que o PS quer liderar”.
A moção tem 40 subscritores que representam, também, os contributos que recolheram de outras pessoas e que o líder do PS/Açores sintetizou num documento que vai apresentar aos delegados na Ilha Terceira.