O Grupo Parlamentar do PS/Açores vem, por este meio, repudiar as declarações hoje proferidas pela Presidente do PSD/Açores, que tentou esconder a incompetência do seu Grupo Parlamentar, durante a votação das propostas de alteração ao Plano e Orçamento para 2011, com afirmações deturpadas, que não reflectem a verdade dos factos.
A verdade dos factos obriga a que se diga que o Grupo Parlamentar do PSD/Açores não conseguiu justificar as propostas de alteração aos documentos que apresentou em plenário, chegando mesmo ao ponto de não saber quantificar os custos orçamentais das mesmas, o número de eventuais beneficiários destas medidas e o montante de fundos estruturais que poderiam ficar em risco.
Este comportamento incompetente prova a ligeireza com que o Grupo Parlamentar do PSD/Açores partiu para este importante debate sobre os documentos de planeamento da Região, optando, apenas e só, por apresentar propostas para retirar efeitos mediáticos.
Aliás, o Grupo Parlamentar do PSD/Açores foi mesmo criticado, não só pelo Governo Regional e pelos deputados do PS/Açores, mas também por diversas outras bancadas parlamentares, ficando totalmente isolado nesta matéria.
Para que fique absolutamente claro, quem “não tem razão” neste processo é mesmo o PSD/Açores, que se recusou a dialogar e acabou orgulhosamente só na votação dos documentos.
A Presidente do PSD/Açores, aliás, omitiu que o Grupo Parlamentar do PS/Açores aprovou uma proposta de alteração ao Orçamento apresentada pelo seu Grupo Parlamentar, referente aos limites máximos de vencimentos para os gestores públicos.
A bem da verdade dos factos, refira-se que o Grupo Parlamentar do PS/Açores aprovou, na votação da especialidade do Plano de Investimentos, sete propostas de alteração do PCP e seis do CDS/PP.
Quanto ao Orçamento, a bancada do PS/Açores viabilizou uma proposta de alteração do PCP, uma do PSD e uma do Bloco de Esquerda.
Fica assim provado que quem continua a “não ter razão” é a Presidente do PSD/Açores, que, em vez de prestar declarações sem nexo, devia mostrar uma atitude solidária para com o seu Grupo Parlamentar, que, como é natural, apenas reflectiu a ausência de coerência da sua líder.