Na sessão de encerramento, o líder parlamentar do PS/Açores criticou o PSD/Açores por passar mais tempo a criticar e a destruir do que a contribuir para o futuro da Região, com propostas concretas e eficazes.
“Este sábado, em São Jorge, a Presidente do PSD Açores dizia-se muito preocupada com a desertificação das ilhas e com o rendimento das famílias”, disse Berto Messias, que recordou, porém, que o certo é que, em Setembro de 2010, no final de umas Jornadas Parlamentares nas Flores, Berta Cabral prometia que o seu Grupo Parlamentar iria apresentar duas propostas legislativas para combater estas situações.
Lembrou que uma destas propostas seria para a “despenalização fiscal dos lucros reinvestidos” e a outra, supostamente, para “potenciar os rendimentos das pessoas individuais”, com consequências ao nível de diversas deduções de despesas de educação e saúde”.
“Passados cinco meses, nenhuma destas propostas foi concretizada, o que demonstra bem a real preocupação do PSD/Açores sobre esta matéria e a fragilidade das pseudo propostas apresentadas”, garantiu o Presidente da bancada socialista, para quem “não se deve, por isso, levar a sério as supostas preocupações da líder do PSD/Açores manifestadas em São Jorge, apesar de legítimas”.
“Uma coisa é certa: quem promete em frente às câmaras que vai fazer e não faz é porque valoriza mais os tempos de antena da comunicação social do que a resolução dos problemas dos açorianos”, afirmou o parlamentar socialista.
No final dos trabalhos, Berto Messias adiantou, ainda, que “todos se recordam que o único partido que votou contra a medida compensatória que visa que qualquer açoriano que ganhe até 2 mil euros mensais não tenha cortes nos seus vencimentos foi o PSD/Açores.
“Depois disso, este partido não tem legitimidade moral e política para afirmar que se preocupa com os rendimentos e com o poder de compra das famílias”, disse Berto Messias.
Ainda sobre esta matéria, o líder parlamentar socialista considerou ser “justo referir a determinação e a coragem do Presidente do PS/Açores em defender os açorianos e os rendimentos das famílias açorianas, sendo hoje uma reserva de matriz ideológica de esquerda e de defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores que se realçar”.