O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional, Vasco Cordeiro, defendeu, esta sexta-feira, a regionalização do Instituto de Meteorologia, alegando a importância deste serviço para sectores como a Agricultura, as Pescas e a Protecção Civil.
“A aposta na regionalização das competências do Instituto de Meteorologia é um objectivo que devemos prosseguir”, assegurou Vasco Cordeiro em declarações aos jornalistas, depois de ter visitado o Observatório Meteorológico Príncipe Alberto do Mónaco, na ilha do Faial, para assinalar o Dia Mundial da Meteorologia, que hoje se comemora.
Segundo o candidato socialista, a Região tem muito a ganhar se, através de uma regionalização destas competências, puder ter uma gestão de proximidade deste serviço, tendo em conta a importância que a Meteorologia tem para uma série de actividades nos Açores.
“Realço a importância que tem para a Região o serviço de Meteorologia, por fornecer dados e informações relevantes a um conjunto muito importante de sectores, desde a Agricultura e a Navegação, passando pelas Pescas e Protecção Civil”, disse Vasco Cordeiro.
Adiantou, ainda, que esta visita ao Observatório Meteorológico Príncipe Alberto do Mónaco constituiu, ainda, uma forma de salientar a importância do posicionamento geoestratégico que os Açores conferem para o próprio país.
“Portugal, por via dos Açores, acaba por ter acesso a um conjunto de informações nesta área do Atlântico que não teria de outra forma”, afirmou.
Nesta deslocação ao Faial, Vasco Cordeiro visitou, também, a creche “O Castelinho”, onde deixou o compromisso de apoiar, na próxima Legislatura, o projecto de novas instalações.
“Trata-se de um projecto muito importante, pelo número de crianças que abrange – cerca de duas centenas -, razão pela qual merece o compromisso de, na próxima Legislatura, se avançar com o apoio do Governo Regional”, garantiu Vasco Cordeiro.
Também ao nível social, o candidato socialista pretende criar um programa para incentivar a permanência das crianças no meio familiar até aos três anos de idade, que prevê o pagamento de um apoio financeiro aos pais, assim como a manter e a reforçar no Governo liderado por si o complemento açoriano ao abono de família para crianças e jovens, uma medida que permitiu conceder, em 2011, cerca de 2,3 milhões de euros que beneficiaram 44 mil crianças açorianas.