O candidato do PS-Açores às eleições regionais do próximo mês de outubro defendeu uma via açoriana para a resolução dos problemas económicos e sociais resultantes da crise que também afecta a região.
Para Vasco Cordeiro, “é possível nós termos um caminho açoriano que, sem pôr em causa o rigor das finanças públicas, pode perfeitamente fazê-lo conviver com o apoio social, com o apoio às famílias, com o apoio às empresas, para ajudar a nossa região a andar para frente.”
Convidando as cerca de quinhentas pessoas que o ouviam na sede de uma filarmónica das Lajes do Pico e todos os açorianos, em geral, a acompanhá-lo nesse trabalho, o candidato socialista lembrou ser fundamental que o Partido Socialista vença as eleições.
Em causa está a necessidade de vencer grandes desafios, entre os quais o de ajudar o país a ultrapassar as dificuldades actuais, o que, em boa verdade, os Açores já vêm fazendo com a boa gestão das suas finanças públicas.
“E é por termos gerido bem as nossas finanças públicas, é por termos uma situação que orgulha não apenas os socialistas, mas todos os açorianos – uma situação ímpar a nível nacional –, que hoje, mais do que nunca, interessa proclamar, sempre com orgulho, que aqui na região mandam os que cá estão”, afirmou.
Enumerando um conjunto de medidas e de políticas que promoveram o desenvolvimento dos Açores na última década – e que resultaram, exactamente, do pleno exercício da autonomia – Vasco Cordeiro frisou que não é admissível perder essa capacidade de decidir.
“É preciso estar atento e vigilante na defesa da nossa autonomia e da nossa região, porque não são encorajadores os sinais que vêm de outras candidaturas”, alertou, acrescentando que “ há candidaturas que sob a capa de negociadores fáceis ou difíceis, escondem uma realidade de cedências, essas sim, fáceis, de desistências prematuras e de falta de vigor na defesa dos Açores.”
E Vasco Cordeiro deu mesmo exemplos, falando da candidatura de um eurodeputado deixada cair “ por imposição de Lisboa” ou do alinhamento pela crítica destrutiva e pelo pessimismo.
O caminho que os Açores querem continuara a trilhar é, como sublinhou o candidato socialista, o do contínuo desenvolvimento, mas “isso faz-se esta geração que traz novas energias, que traz novas abordagens, que traz sangue novo para servir na nossa região, fazendo com que ela ande para a frente e não recue vinte anos para trás.”
Também o Presidente do PS-Açores se mostrou convicto de que a nova geração socialista será capaz de continuar esse caminho “com uma nova motivação, com uma nova energia, com responsabilidade, com competência, com experiência e com juventude, ou seja, com Vasco Cordeiro na Presidência do Governo Regional dos Açores.”
Carlos César disse que o seu desejo – que pensa ser partilhado pelos açorianos – “é de que não tenhamos apenas um novo governo do PS, mas também um governo novo, com gente nova, com novas medidas, com nonas ideias, mas continundo o que é bom e só mudando o que é preciso.”
Dizendo ser essa a grande vantagem de Vasco Cordeiro –“um líder jovem, responsável e com provas dadas” –, o Presidente do Partido Socialista dos Açores mostrou-se convencido de que os açorianos sabem que Vasco Cordeiro “garante o futuro, não desprezando, nem destruindo, o passado.”
Para Carlos César, isso é como se uma energia nova nos tomasse, o que, acentuou, acontece quando nos nasce um filho ou um neto, trazendo-nos essa continuidade uma nova energia e uma nova esperança para o futuro.
“Contamos com o passado e apostamos no futuro. É essa a proposta do Partido Socialista, é esse o sentida da liderança de Vasco Cordeiro”, concluiu.