A Câmara Municipal de Ponta Delgada refere, para justificar a ida à Coreia do Sul de Berta Cabral, o “reconhecimento internacional” da sua Presidente.
O PS/Ponta Delgada não pode deixar de considerar que tal referencia só pode significar um grande “desvario megalómano”.
Na verdade, Berta Cabral não só foi à Coreia do Sul, como fez outras 5 viagens: ao Brasil, aos Estados Unidos da América e ao Canadá, para além da ida a Avilés, nas Astúrias, com o fim de participar na inauguração de um Museu de Niemeyer, que entretanto até já foi encerrado.
Acresce ainda que a posição do PSD/A, quer na autarquia, quer no Grupo Parlamentar, deve fazer pensar os açorianos: é que para o PSD de Berta Cabral é mais importante ir ao Brasil tirar fotografias com o arquitecto Niemeyer para aparecer nas primeiras páginas dos jornais, do que o Presidente do Governo dos Açores ser o convidado de honra nas comemorações dos 260 anos do povoamento do Rio Grande do Sul pelos Açorianos, representando assim, com honras de Estado, as nossas ilhas e a nossa gente.
Porém esta posição não é de todo inédita. Foi este mesmo PSD que em 2009 contestou as comemorações do Dia dos Açores no Canadá, considerando-as “inoportunas e despesistas”.