O Presidente do PS/Açores afirmou, esta sexta-feira, que o PSD/Açores já desistiu de apresentar propostas que respondam aos problemas da Região, limitando-se a ser um partido de “ataque pessoal e de calúnias” nas últimas semanas.
“O PSD, sabendo que está em situação difícil no plano eleitoral e que não vai ganhar as eleições, já desistiu de propor alguma coisa sobre emprego e empresas, e está interessado no ataque pessoal e na calúnia, o que já não é a primeira vez que acontece”, afirmou Carlos César.
Em declarações aos jornalistas na Horta, para onde foram agendadas reuniões do Secretariado e da Comissão Regional do PS/Açores, Carlos César salientou que, nas últimas semanas, o PSD/Açores tem sido um “partido incapaz de formular uma alternativa, mas demasiado afoito e audaz em caluniar e a fazer ataque à vida das pessoas”.
À entrada para o Secretariado Regional, o líder do PS/Açores adiantou que esta reunião serviu para se proceder a uma reflexão sobre a situação económica e social, porque “nós vivemos uma situação em que é preciso que o Partido Socialista, aos níveis de governo em que participa, possa monitorizar em permanência esta situação e e com estado de prontidão para adoptar as medidas que são necessárias”.
“Infelizmente, não temos podido contar muito com os partidos da oposição, nomeadamente, com o PSD/Açores. Nestas últimas semanas, o PSD não quis saber nem de emprego, nem de empresas, nem de problemas sociais e económicos e não fez uma única proposta”, disse Carlos César.
Lamentou, assim, que este partido se tenha “limitado a denegrir pessoas, a desferir ataques pessoais, a fazer calúnias a todo o tempo mas, chegados ao Parlamento, acobardam-se e recusam um debate amplo sobre” as propostas legislativas relativas às ajudas de custo dos titulares de cargos políticos.
“Hoje, por iniciativa do Partido Socialista, podemos aprovar legislação que actualiza aquilo que é o entendimento sobre o regime de ajudas de custo para os titulares de cargos políticos, não só para os membros do Governo, mas também para os deputados e dirigentes em geral da Administração Pública”, salientou Carlos César.
O Presidente do PS/Açores garantiu, ainda, que o que “alguns membros do Governo estavam a usufruir, em matéria de ajudas de custo, é aquilo que a lei lhes permite em termos de direitos e regalias e é aquilo que os membros do Governo do PSD também usufruíam e é aquilo, ainda, que deputados do PSD que estão sentados na bancada, a chamar-nos de caloteiros e outros insultos, usufruem na sua própria ilha quando se deslocam cinco quilómetros para participarem numa comissão parlamentar”.
“Foi isso que o PSD quis omitir e quis que o debate acabasse depressa para que não se percebesse que, afinal, o que existe é um regime que as pessoas têm o direito de aceder”, afirmou Carlos César, ao considerar que, como se vive numa situação difícil, estes “acontecimentos são uma oportunidade para melhorar esta legislação e para impedir que estas situações possam ser desconformes com as dificuldades que outros sectores têm”.
Sobre a questão das listas de candidatos do PS/Açores às eleições regionais, Carlos César considerou que o mais “importante é saber o que é que o PS, e todos os que colaboram com o PS, podem fazer para melhorar a situação dos Açores, para consolidar a nossa resistência neste período mais difícil e para arrancar com um novo fulgor e com uma nova energia”.
“Arranjar esta nova energia, convocar estas novas gerações e fazer com que pessoas que já estão há mais tempo como eu sejam, apenas, pessoas que possam transmitir experiência e estímulo”, concluiu o líder socialista.