O Líder da JS Açores, Berto Messias fez hoje um apelo aos jovens açorianos para que não aceitem mais austeridade e que recusem a perspectiva que o actual Governo da República tem do Estado.
Segundo Berto Messias, “qualquer projecto político liderado pelo PSD, nesta fase, só tem para oferecer austeridade, injustiça social e desrespeito pelas novas gerações, basta ver o que tem sido feito e dito pelos governantes nacionais”.
O Líder da JS Açores realçou a importância da defesa do Estado Social quando “temos um Governo da República para quem vale tudo em nome de uma austeridade sem precedentes, muito para lá do que é exigido no memorando de entendimento da Troika”.
“Isto tem impacto directo em questões estruturantes como a saúde, a economia, a educação e, naturalmente, o desemprego. Hoje, é muito claro que estamos pior do que o que estávamos antes das últimas eleições legislativas nacionais, e os jovens devem recusar mais austeridade sob pena de estar em causa o futuro do nosso País e até da nossa Região”, afirmou o dirigente socialista.
“Esta visão do Governo da República tem condicionado a vida dos jovens portugueses e, também, açorianos e já ficou bem claro que o PSD Açores é uma copia do PSD Nacional que nada tem para oferecer de bom ao futuro dos Açores”, alerta Berto Messias.
Segundo afirma Messias “parece que o PSD organiza uma iniciativa com jovens, será um bom momento para que os dirigentes da JSD e do PSD expliquem todas as maldades que este Governo da República está a fazer aos jovens portugueses, aumentando a precariedade, dizendo aos jovens que devem emigrar, criando mais desigualdades sociais e reduzindo as perspetivas de futuro de milhares de jovens portugueses”.
Segundo Berto Messias “temos um Governo da República muito mais troikista do que a Troika, que se orgulha de ir mais longe do que é exigido no memorando de entendimento. Apesar do discurso de culpabilização do Governo anterior, a verdade é que as medidas que tem sido tomadas decorrem da visão que este governo PSD-CDS tem do Estado, uma visão profundamente neoliberal, que acha que o Estado não deve servir as pessoas, mas que as pessoas devem servir para financiar o Estado.”
Berto Messias afirmou ainda que“ apesar das dificuldades e das medidas nacionais que também condicionam os Açores, temos políticas de fomento e dinamização da empregabilidade jovem e de transição dos percursos formativos para a vida activa do melhor que se faz a nível nacional a nível europeu, mas devemos estar sempre disponíveis para melhorar e reforçar a aposta nos apoios públicos à empregabilidade e à dinamização e criação de emprego jovem”.
“Temos feito um caminho importante no âmbito dos dispositivos formativos que existem na Região e também no âmbito nas ofertas dos estágios profissionais e nos planos de transição para a vida activa, como é o caso do ESTAGIAR L, do ESTAGIAR T, e do ESTAGIAR U”, defendeu Berto Messias.
Segundo o deputado socialista, “orgulhamo-nos do que tem sido feito na região neste âmbito e não temos dúvidas de que um dos maiores desafios da Região é garantir que os jovens que estão no exterior a qualificar-se, voltem para a Região porque nós não cometemos a indignidade política de mandar os nossos jovens emigrar”.
“Temos também conseguido um índice importante de empregabilidade de quem frequenta estes programas de transição para a vida activa, sendo que a taxa de contratação de estagiários nas empresas ronda os 52% imediatamente no dia a seguir ao fim do período do estágio, e de 70%, seis meses após o término do programa de estágio”, disse