O candidato do PS/Açores a Presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, garantiu que a motivação da sua candidatura assenta em disponibilizar às famílias e às empresas açorianas “as melhores propostas e as melhores soluções para responder aos desafios” que a Região enfrenta.
“Trabalhei com Carlos César como deputado e como membro do Governo e, obviamente, que este legado que recebo é algo que me honra muito. Mas o que me move não são os últimos anos, mas sim os desafios que os Açores têm à sua frente. Esse é o aspecto fundamental desta candidatura”, afirmou Vasco Cordeiro, na TVI 24, onde foi entrevistado no programa “Política Mesmo”.
Segundo Vasco Cordeiro, os Açores fizeram, nos últimos 16 anos, um “percurso absolutamente notável”, que é preciso dar continuidade, “recolhendo os ensinamentos deste período, mas enfrentando os novos desafios de frente”.
Na entrevista ao jornalista Paulo Magalhães, Vasco Cordeiro assegurou, ainda, que a sua candidatura fez questão de “chamar à participação uma nova geração de Açorianas e de Açorianos que trazem sangue novo para o desafio do progresso e do desenvolvimento da Região”.
“É exactamente nisso que radica essa grande aposta, que é uma das matrizes da minha candidatura: trazer renovação, uma nova abordagem e novas perspectivas para este serviço aos Açores”, adiantou o candidato socialista.
Questionado sobre o relacionamento que pretende manter, a partir de Outubro, com o Governo da República da República do PSD e do CDS, Vasco Cordeiro foi claro: “qualquer Governo, seja ele de que partido for, se quiser trabalhar de forma séria e leal com os Açores, terá em mim um aliado empenhado e pronto. Se isso não acontecer, qualquer que seja o Governo da República, terá em mim um crítico e um opositor”.
“A defesa dos interesses dos Açores, uma vez eleito Presidente do Governo, é o que me deve mover do ponto de vista institucional”, garantiu Vasco Cordeiro.
Recordou também que, no país, os “Açores são um exemplo” na gestão das finanças públicas, o que pode ser verificado pelo facto de várias entidades fiscalizadoras, como o BCE, o FMI e a Comissão Europeia, não terem feito “qualquer tipo de reparo sobre esta matéria” à Região.
“Os Açorianos não querem que se repita na sua terra o que está a acontecer no continente”, concluiu Vasco Cordeiro.