O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional garantiu que, nas eleições de Outubro, estão em causa dois projectos “completamente diferentes”, o da esperança protagonizado pelo PS, e outros “que parecem centrados em destruir o que os governos do PS conquistaram a favor dos Açorianos”.
“Nestas eleições há partidos que parecem concorrer não para trazer o melhor para os Açores, mas para dizer o pior dos governos do PS”, afirmou Vasco Cordeiro, na apresentação pública da lista de candidatos pela ilha do Faial, encabeçada pela economista Ana Luís e que tem como mandatário o navegador Genuíno Madruga.
Cada vez se torna mais claro que, nas eleições do próximo mês, há “duas posturas e projectos completamente diferentes”, assegurou o candidato socialista, ao adiantar que do outro lado “estão aqueles que parecem seguir a estratégia do quanto pior estiver para os governos do Partido Socialista e para os Açores, melhor para os que optaram por este caminho”.
“Anunciam o caos, desgraças e que a situação financeira dos Açores está à beira do precipício, mesmo contra todas as evidências, como o Governo da República, que diz que as finanças públicas dos Açores são bem geridas e que não apresentam riscos”, considerou Vasco Cordeiro, perante casa cheia no Teatro Faialense.
“Querem surgir como os salvadores, mas os Açorianos já viram este filme com os Governos de Durão Barroso e Passos Coelho e não se deixam enganar, porque sabem o que está a acontecer no continente e na Madeira”, recordou Vasco Cordeiro.
De acordo com o candidato do PS/Açores à Presidência do Governo, é chegada, agora, a altura de esclarecer e de clarificar: “Não podem dizer que a situação financeira dos Açores está mal e, ao mesmo tempo, prometer obras de milhões e manter e reforçar apoios sociais”.
“Se podem prometer isso, quer dizer que os governos do PS governaram bem e, sendo assim, é o PS que deve continuar a governar”, realçou.
Na sua intervenção, Vasco Cordeiro adiantou, por outro lado, que no seu projecto governativo é “fundamental que o Faial assuma o lugar que é seu por direito”, através da aposta no sector do Mar.
“Este é um desígnio da ilha do Faial e dos Açores”, defendeu Vasco Cordeiro, que anunciou que pretende desenvolver uma economia do conhecimento que procure nos recursos como o Mar a matéria-prima para se criar mais emprego e mais riqueza.
“O Faial tem uma posição de vanguarda que eu, como Presidente do Governo, me comprometo a desenvolver e a potenciar”, garantiu o candidato socialista, ao apontar os exemplos do turismo náutico e da posição geo-estratégica do Faial.
Com uma média de idades de 40 anos, a lista do PS/Açores pela ilha do Faial é composta por seis candidatos independentes e outros seis militantes do Partido Socialista. Além disso, apresenta uma renovação a rondar os 67 por cento, uma vez que apresenta oito novos candidatos em relação às eleições de 2008.
Além de Ana Luís, a lista do PS/Açores é composta pelos candidatos efectivos Lúcio Rodrigues (32 anos, professor), Alzira Silva (57 anos, jornalista) e Mário Jorge Silva (46 anos, empresário, independente).
Nos restantes lugares, estão Vera Lacerda (32 anos, jurista), Vítor Rui Dores (54 anos, professor, independente), Luís Prieto (46 anos, jurista, independente), Vera Batista (26 anos de idade, contabilista, independente), Luís Rego (38 anos de idade, engenheiro agrícola, independente), Carla Nunes (33 anos, técnica administrativa, independente), Luís Costa (39 anos, relações públicas) e João Pedro Garcia (44 anos, técnico administrativo).