Vasco Cordeiro lamenta que o PSD queira por os Açorianos a pagar a redução das tarifas aéreas

PS Açores - 6 de setembro, 2012
O candidato do PS/Açores à Presidência do Governo Regional, Vasco Cordeiro, lamentou hoje que a proposta do PSD/Açores para reduzir as tarifas aéreas para o continente obrigue os Açorianos a suportar um custo que é da responsabilidade do Estado. “Mais uma vez fica demonstrada que a principal preocupação do PSD não é servir os Açores, mas sim aliviar o Governo da República daquela que é sua obrigação”, afirmou Vasco Cordeiro, no debate na Assembleia Legislativa, na cidade da Horta. Segundo recordou, a proposta do Governo dos Açores apresentada ao Governo da República para alterar as obrigações de serviço público de transporte aéreo não faz com que sejam os Açorianos a pagar uma responsabilidade do Estado, ao contrário da proposta apresentada pelos sociais-democratas. “Existem propostas do PSD/Açores para que sejam os Açorianos a pagar o que é uma responsabilidade do Governo da República. É esse o sentido que se pode retirar quando se diz que se está disposto a afectar um por cento do Orçamento Regional – entre 12 a 15 milhões de euros – para aliviar os encargos do Governo da República”, afirmou o parlamentar socialista. De acordo com Vasco Cordeiro, isso é tanto mais dramático quando se sabe que o Governo da República paga as ligações entre a Madeira e o continente e mesmo as ligações entre as ilhas da Madeira e do Porto Santo. Nos Açores, pelo contrário, quem paga as ligações entre as nossas nove ilhas é o Governo Regional. Vasco Cordeiro lamentou, ainda, que o Grupo Parlamentar do PSD/Açores seja “tão useiro e vezeiro” em fazer acusações levianas e gratuitas, “brincando com a honra das pessoas”. “Os senhores deputados do PSD não encontrão uma declaração minha, como Secretário da Economia, a dizer que a proposta do Governo dos Açores já tinha sido entregue ao Governo da República”, assegurou Vasco Cordeiro, ao garantir que sempre disse, enquanto assumiu a pasta da Economia, que a “Região aguardava um interlocutor por parte do Ministério da Economia para discutir a nossa proposta”. “Os senhores podem criticar esta metodologia, mas não podem, com verdade, dizer que eu menti ou enganei os Açorianos. Não é essa a minha forma de fazer política nem de trabalhar”, concluiu Vasco Cordeiro.