O Presidente do PS/Açores afirmou esta noite que “mudar, aproveitar estas novas energias, estas novas ideias que nos traz a liderança de Vasco Cordeiro, são as grandes vantagens nesta eleição do Partido Socialista”.
Para Carlos César, o Partido Socialista e Vasco Cordeiro são assim “a alternativa nestas eleições, a mudança segura, que protege o que temos de melhor e que muda o que é preciso”.
Num comício em Santa Maria, o líder socialista açoriano concluiu por isso que “é essa a renovação com confiança que os Açores precisam, é essa a vitória que os Açores vão ter, no próximo dia 14 de Outubro”.
Carlos César assegurou aos presentes que sente profundamente, como cidadão e como açoriano, que “Vasco Cordeiro reúne três qualidades que são importantes para chefiar o governo neste tempo de dificuldades”, uma vez que “tem a experiência do Governo e conhece profundamente cada uma das nossas ilhas”, “é um símbolo de liderança que as novas gerações têm que ter nos Açores e, finalmente, é um açoriano nascido e criado numa família de lavradores, habituada a amar a terra e a senti-la como nossa”.
César confessou por isso que “votaria no Vasco Cordeiro mesmo que não gostasse do Partido Socialista”.
É preciso, disse, continuar os progressos que o governo socialista “tem levado a todas as ilhas” e “mudar o que é preciso, perante os novos desafios sociais, perante o problema da crise e as suas repercussões no emprego e no crescimento”.
Carlos César disse ainda saber bem “como os tempos que vivemos são ingratos, porque também chegam aos Açores os efeitos da crise nacional e da crise europeia”, através das “medidas sucessivas que diminuem as remunerações das pessoas, que aumentam os encargos e os impostos para as famílias e para as empresas, para os idosos, para os pensionistas, para os reformados, paras as famílias com jovens desempregados ou com jovens a estudar”.
O líder socialista criticou também a inépcia do Governo da República para resolver assuntos tão simples como o “da transferência do património das casas do aeroporto para o Governo Regional, para reverter a favor dos marienses” ou os atrasos nas transferências de pagamentos do Governo da República para os Açores, que, só ao Centro de Saúde de Vila do Porto ”o Governo da República deve cerca de 3 milhões de euros”, lembrando que mesmo assim, “com um governo que não nos paga”, o Governo socialista na Região tem cumprido os compromissos assumidos.
Por isso, disse, “temos que continuar a levar os Açores para a frente, com cuidado, perante os efeitos desta crise, que devasta países e regiões bem perto de nós, salvaguardando na nossa governação, o máximo possível, os efeitos negativos dessa crise nos Açores e assumindo a governação com sentido de competência e com sentido de responsabilidade”.
Os Açores, alertou Carlos César, não podem “ficar como a vizinha Região Autónoma das Canárias, aqui bem perto de nós, que já tem 32% de desemprego”, nem como a Madeira onde, segundo Miguel Albuquerque, candidato à liderança do PSD Madeira, “Alberto João Jardim já nem dinheiro tem para comprar um simples cortinado”.
César disse ter “consciência que falta fazer muito e resolver muitos problemas, em Santa Maria, como no resto dos Açores e como de resto, em toda a parte por este mundo fora, é sempre possível e é sempre desejável fazer mais e melhor, mas sinto que, no desempenho do governo, não faltam provas do cumprimento dos nossos compromissos com os marienses e da nossa vontade em realizar o prometido nestes últimos anos”.
Um dos muitos exemplos é o caso da zona histórica de Vila do Porto, alvo de uma grande reabilitação, “seja a Pousada de Juventude, já concluída, sejam os três imóveis já adquiridos para o Museu que ali vai ser construído, seja a recuperação para a instalação do Grupo Desportivo Gonçalo Velho, seja a reabilitação que está prevista para instalação das residências assistidas, seja a construção da creche que está a decorrer”.
Ainda em Santa Maria, são visíveis as infraestruturas que servem os sistemas públicos e as atividades económicas da ilha, “seja a Escola Básica e Secundária, seja o Porto Comercial, nas pescas ou no recreio náutico, seja no aeroporto, com o recém-criado Centro de Formação Aeronáutica dos Açores” ou ainda com “a defesa da escala semanal dos voos com Lisboa que é uma defesa muito importante e que é preciso continuar a defender com grande vigor, quando hoje já foi anunciado a nível nacional a diminuição de indemnizações compensatórias que é como quem diz menos subsídios ao transporte aéreo de e para os Açores, que coloca em perigo as Gateways atualmente existentes na nossa região”.
Concluindo, o líder socialista açoriano disse sentir que “cumprimos, com muito esforço, com a necessidade de uma gestão financeira muito criteriosa, mas com muita honestidade, perante os marienses, como de resto perante todos os açorianos, os nossos compromissos que assumimos nas últimas eleições”, sabendo por isso que pode dizer “que a nossa palavra, que a palavra dos socialistas açorianos tem valor e que merecemos, por isso, a confiança, o voto e a vitória em Santa Maria e nos Açores.