O líder parlamentar do PS/Açores, Berto Messias, afirmou, esta quarta-feira, na Assembleia Legislativa dos Açores, que o Governo Regional dos Açores e o Partido Socialista são exemplos inquestionáveis do respeito pelas mais básicas regras do regime democrático e pelo respeito pela oposição e pelo Parlamento.
“Tem sido prática inquestionável deste Governo dos Açores e do PS/A, ao longo dos últimos anos, o respeito pelas mais básicas regras do regime democrático em que vivemos, bem como, pelas mais básicas regras da transparência que se exige na atividade política”, afirmou Berto Messias para quem é evidente a postura de abertura, diálogo e consenso que tem caracterizado este Governo dos Açores. “Têm sido vários os momentos em que o Governo dos Açores tem promovido pontes, entendimentos e audições com parceiros sociais, com a sociedade açoriana e também com os partidos políticos”, referiu, lamentando o registo crítico destrutivo da oposição.
“Em vez de debater matérias que são estruturantes para o futuro dos Açores, em vez de contribuir ativamente com propostas ou ideias que acrescentem conteúdo ao debate, a oposição opta pelo sectarismo endémico e pela crítica pela crítica”, afirmou.
Segundo Berto Messias “é preciso que fique claro, agora e para memória futura, para o resto da legislatura, nós não compactuaremos nem aceitaremos tentativas de “jardinização” do Parlamento dos Açores e não aceitaremos que quando os partidos da oposição perdem debates por falta de argumentos e por falta de capacidade politica e argumentativa, tentem disfarçar esse facto com acusações injustas e desprovidas de qualquer sentido para desviar as atenções das suas incapacidades”.
Para Berto Messias, “é profundamente lamentável e injusto que alguns partidos, numa ânsia de fazerem um número mediático, falem em falta de transparência no parlamento açoriano. Esta é uma atitude que não dignifica a Assembleia ou a democracia”, criticou.
Messias relembrou ainda as várias iniciativas que o Grupo Parlamentar desenvolveu de esclarecimento sobre várias matérias como por exemplo o memorando de entendimento entre os Açores e o Governo da República. “Diz o Bloco de Esquerda que o Memorando foi feito nas costas deste Parlamento, mas lamentavelmente não refere que sobre essa matéria foi o PS que agendou aqui uma interpelação sobre esse assunto e foi o Vice-Presidente do Governo que se disponibilizou a ir à Comissão de Economia prestar todos os esclarecimentos. A avaliar pelo que se passou nas duas situações, os partidos da oposição não queriam ser esclarecidos, mas sim fazer guerrilha partidária”.